31.10.06

Lula tem 5,5 milhões de votos a mais que em 2002, e 11,6 milhões a mais que no primeiro turno

Luciana Vasconcelos Repórter da Agência Brasil

Brasília - Faltando pouco mais de 10 mil votos a serem contados em todo o país, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já tem 58.290.261 votos. O adversário Geraldo Alckmin (PSDB) conquistou 37.541.667 votos.

A votação de Lula neste segundo turno foi maior do que quando ele venceu as eleições pela primeira vez, em 2002, contra o tucano José Serra. Na ocasião, o petista obteve 52,7 milhões de votos. Neste segundo turno, Lula teve 10,6% mais votos (crescimento superior ao do eleitorado no período, que foi de 9,25%). No primeiro turno, o petista teve 46,6 milihões de votos.

O resultado mostrou ainda que 4.808.212 (4,71%) votaram nulo e 1.351.403 (1,33%) em branco. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou ainda 18,99% de abstenção. No primeiro turno, foram 2,73% de votos brancos e 5,68% de votos nulos.
Ainda falta finalizar a apuração de todas as urnas nos estados: Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Piauí.'

30.10.06

El Mundo - Espanha -Lula "el presidente más votado del mundo" - 'huracán Lula'

Ha sido el presidente más votado del mundo. Más de 52 millones de brasileños quisieron en 2002 que un hombre de origen humilde y de izquierdas tomara las riendas del país. El 'huracán Lula' azotaba con fuerza y parecía adelantar que la revolución de los desfavorecidos llegaba a Brasil a través de las urnas para contagiar después otros rincones de Latinoamérica.

Elmundo Internacional - Espanha


Lula, reelegido presidente con más del 60% de los votos: "Brasil está viviendo un momento mágico"
"Brasil está viviendo un momento mágico de consolidación del proceso democrático", aseguró Luiz Inácio Lula da Silva, de 61 años, tras conocer los datos oficiales, que le dan el 60,8% de los votos frente al 39,2% de su rival, el socialdemócrata Geraldo Alckmin. Leia mais - Elmundo Internacional.

Jornal de Nogócios Online - Portugal


O Presidente brasileiro Lula da Silva obteve 60,82% dos votos válidos, o equivalente a 58,2 milhões de votos, depois do apuramento de 99,96% do total, anunciou domingo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O candidato da oposição, o social-democrata Geraldo Alckmin, obteve 39,18% dos válidos, que excluem os nulos e brancos, o equivalente a 37,5 milhões de votos.
O número de votos brancos foi de 1,3 milhões (1,33%) e o de nulos , 4,8 milhões (4,71%).
Nas eleições presidenciais de domingo, estavam inscritos nos cadernos eleitorais 125.913.479 eleitores, mas 24,1 milhões de eleitores não votaram.
Na primeira volta, a 01 de Outubro, Lula da Silva obteve 46,7 milhões de votos (48,61%) e o candidato social-democrata Geraldo Alckmin, 39,9 milhões de votos (41,64%).
Em terceiro lugar, ficou a candidata marxista Heloísa Helena, com 6,8%, e em quarto o trabalhista Cristovam Buarque, antigo ministro da Educação de Lula da Silva, que obteve 2,6%.
Nas presidenciais de 2002, Lula da Silva foi eleito na segunda volta, com 61,27% dos votos válidos, contra 38,72% para o então candidato social-democrata José Serra.

Lula vence em Portugal com 53% dos votos

Em Lisboa e no Porto, Lula teve 2.007 votos.
Geraldo Alckmin, teve 1.783 votos, ou 47,05% do total.

Mercosul

“Hoje ninguém fala mais de Alca, e todo mundo fala do Mercosul”, disse Lula a jornalistas em um hotel em São Paulo.
“Já incluimos a Venezuela no Mercosul, o México já quer participar, e nós temos um sonho de fazer com que o Mercosul possa representar (...) todos os países latino-americanos, o que seria uma coisa extraordinária.”
Lula destacou que o sucesso do Mercosul está condicionado aos resultados comerciais do bloco. Segundo ele, a América Latina é hoje o principal parceiro comercial do Brasil, “mesmo sem diminuir as exportações para os Estados Unidos e para a União Européia”.
Bolívia
Lula defendeu o resultado da negociação entre os governos do Brasil e da Bolívia sobre a nacionalização do gás, concluídas no sábado em La Paz. A Petrobras assinou novos contratos com o governo da Bolívia.
Em resposta a uma pergunta de um jornalista argentino, Lula comentou pela primeira vez a negociação de sábado.
“Você percebeu que há uma descrença em relação à Bolívia”, disse Lula. “Aqui no Brasil, existem alguns setores reacionários que acham que eu deveria ser duro com a Bolívia. Ontem (sábado) foi feito um acordo que o meu ministro das Minas e Energia achou extraordinário.”
Lula disse que o Brasil e a Argentina têm responsabilidade de promover o desenvolvimento nos países mais pobres do Mercosul e elogiou as relações entre Brasília e Buenos Aires.

Evo Morales parabeniza Lula

Evo Morales (presidente boliviano), parabenizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória nas eleições deste domingo e disse que a reeleição do presidente mostra a “vocação de mudança do povo brasileiro” e o “avanço dos governos progressistas da região para a construção de uma grande pátria latino-americana”.

Reeleição fortelece Mercosul

Os jornais argentinos dizem que a reeleição de Lula fortalece o Mercosul. "Os aliados do Mercosul estão em festa", diz artigo do Praga de hoje.
O La Nación falou sobre a tranqüilidade das eleições, em que os eleitores foram às urnas "em paz, mas com menos entusiasmo que no primeiro turno", e que "a mobilização dos partidos foi significativamente menor para esta rodada que para o primeiro turno".

Lula faz 97,20% em cidade do MA

A militância dos partidos em algumas cidades do interior do País mostrou força espantosa nesse segundo turno. No município de Central do Maranhão (MA) Lula levou nada menos que 97,20% dos votos válidos. Já Alckmin recebeu apenas 101 votos, ou míseros 2,80%. É a maior diferença do Brasil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Amazonas, o presidente Lula repetiu o bom desempenho do primeiro turno, com mais de 86% dos votos válidos. Maranhão (mais de 84%) e Ceará (mais de 82%) também mostraram a força do petist na região. Já no Sul, o quadro foi favorável a Alckmin. Na a única região do País em que o candidato do PSDB venceu, a diferença para Lula ficou em mais de 1 milhão de votos.

Em cidade piloto do Fome Zero, Lula obtém 93%

O município de Guaribas (PI), cidade piloto do programa Fome Zero, deu uma votação histórica para o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Na cidade que foi escolhida como modelo de combate a fome e a miséria do país, Lula obteve 93.71% dos votos válidos (2.263 eleitores) contra apenas 6,29% do candidato do PSDB Geraldo Alckmin (152 votos).
Pela segunda vez a população de Guaribas (653 km de Teresina) reconheceu nas urnas o esforço do governo de Lula na cidade, através do programa Fome Zero. No primeiro turno, o município foi também onde o candidato petista obteve a maior diferença de votos do país, atingido mais de 80% dos votos válidos.
O governador Wellington Dias, que foi reeleito pelo PT, trabalhou para aumentar a votação de Lula tanto em Guaribas como no Piauí. "Isso nos credenciará para ter uma maior atenção do governo federal acima da média do Nordeste e do Brasil", afirmou o governador.
A cidade de Acauã (463 km de Teresina), onde também foi uma das primeiras do país a ser implementado o programa Bolsa Família, a votação de Lula durante o segundo turno foi uma das maiores do Brasil. 90% dos eleitores do município votaram em Lula, enquanto 10% escolheram Alckmin. Ao todo, 3.367 eleitores votaram no presidente e candidato a reeleição, enquanto apenas 374 votaram em Geraldo Alckmin.

Frase do dia

"A eleição acabou. Não tem mais adversário. O adversário são as injustiças sociais".
Lula

Candidatos nordestinos foram 'beneficiados" por apoio de Lula, diz Jaques Wagner

Daniel Merli Repórter da Agência Brasil

Brasília - O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse neste domingo (29) que o reconhecimento do trabalho de Luiz Inácio Lula da Silva para a recuperação das regiões mais pobres fez com que os eleitores nordestinos, na maior parte dos estados da região, optassem por candidatos de partidos da base aliada do governo federal.

O ex-ministro das Relações Institucionais destaca o fato das maiores votações em Lula terem sido no Amazonas, Maranhão, Ceará e Bahia. Para ele, esse resultado não é "gratuito". "É o reconhecimento de que Lula decidiu fazer uma política de desenvolvimento regional." Segundo Jaques Wagner, os candidatos a governador que apoiaram a reeleição foram beneficiados com o apoio a candidatura de Lula. "Isso faz com que Lula inicie o seu segundo governo com o apoio de quase todos os governadores do Nordeste."

Dos nove estados nordestinos, apenas dois elegeram governadores do partido de Geraldo Alckmin, candidato a presidente pelo PSDB: Alagoas e Paraíba, onde foram eleitos os tucanos Teotônio Vilela e Cássio Cunha Lima. Na Bahia, Piauí e Sergipe, conquistaram o governo estadual candidatos do PT (Jaques Wagner, Wellington Dias e Marcelo Déda).

O PSB, que faz parte da base aliada do governo federal, assumirá o governo no Ceará, com Cid Gomes, no Rio Grande do Norte, com Wilma Faria, e em Pernambuco, com Eduardo Campos.No Maranhão, o candidato do PDT, Jackson Lago, foi eleito com apoio declarado a Lula. Nacionalmente, o PDT não definiu apoio para presidente no segundo turno, mas liberou os filiados a fazer isso em nome próprio.

Para Marta Suplicy, paulistas escolheram projeto que diminui a pobreza

Daniel Merli e Pedro Biondi Enviados especiais - Agência Brasil

São Paulo - O presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva diminuiu a desvantagem em relação ao candidato Geraldo Alckmin em São Paulo. Lula, que tinha ficado 27 pontos atrás no primeiro turno, perdeu por apenas cinco pontos no segundo, tendo conquistado mais de 2,5 milhões de votos a mais.A ex-prefeita Marta Suplicy, que assumiu a coordenação da campanha de Lula em São Paulo no segundo turno, considera que a diferença de votos entre os dois candidatos caiu graças à possibilidade de comparar os projetos do PT e do PSDB no segundo turno. “A população pensou e pesou. Escolheu um projeto que fez a nação diminuir a pobreza e colocar 7 milhões de pessoas fora da linha de pobreza”, afirmou Marta, logo após a oficialização da vitória de Lula.No discurso na Avenida Paulista, em seguida, a coordenadora voltou ao tema. “Venceu o projeto que diminuiu o fosso entre ricos e pobres, o projeto que diminui a desigualdade norte-sul, a soberania nacional”. Marta destacou a estabilidade econômica, a inflação sob controle e disse que no segundo mandato haverá possibilidade de desenvolvimento e distribuição de renda.','').replace('','') -->

"Quem venceu foi o gueto", diz o cantor Netinho


São Paulo - Os discursos que antecederam o do presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva na Avenida Paulista, em São Paulo, tiveram como pontos em comum elogios aos programas sociais do governo, às opções de política externa e à estabilidade econômica.“Foi muito bom termos segundo turno, assim houve condições de perceber mais nitidamente que havia dois projetos em disputa”, afirmou o coordenador de campanha Marco Aurélio Garcia.

Na opinião dele, estiveram em disputa na eleição um projeto de crescimento, distribuição de renda, democracia e soberania nacional, e outro que representava “uma volta ao passado das privatizações, de combate às conquistas sociais”.Garcia disse que “quebraram a cara” os que pensaram que havia uma massa de pessoas desinformadas. “Não existe nada mais sábio que o povo desse país”.

O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, afirmou que esta foi uma “vitória conquistada pela militância de esquerda e pela militância socialista”.O cantor Netinho declarou: “Tratava-se, sim, de uma luta de classes. Quem venceu foi o gueto, o povo da periferia”.

Pedro Biondi Enviado especial - Agência Brasil

Lula embarca em Congonhas em direção a Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou hoje, por volta das 9h30, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Brasília. O petista chegou ao aeroporto de helicóptero e seguiu direto ao avião presidencial, sem falar com a imprensa.
Alguns ministros que vieram a São Paulo para a festa na Paulista da reeleição acompanham o presidente na volta a Brasília. Ainda nesta semana, Lula deve se encontrar com os governadores eleitos, em uma reunião na capital federal. O dia do encontro ainda não está confirmado.
Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito no pleito de ontem com 58 milhões de votos. Uma multidão festejou a reeleição do petista na avenida Paulista. Horas antes, em entrevista coletiva ao lado das principais lideranças petistas, Lula falou pela primeira vez após a confirmação de sua reeleição. O presidente atribuiu sua vitória aos programas sociais que melhoraram as condições de vida da população.

Lula se reelege com 58 milhões de votos e vence em 20 Estados


Contrariando os prognósticos apressados de que o país estaria dividido entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin no primeiro turno, o resultado da eleição presidencial mostrou um Brasil claramente unido pela preferência por Lula.

O presidente reeleito teve mais de 58 milhões de votos (60,83% dos válidos) e venceu em 20 Estados, enquanto Alckmin ficou na frente em apenas sete. O tucano terminou o segundo turno com pouco mais de 37 milhões de votos – cerca de 2,5 milhões a menos do que no primeiro.

O crescimento da candidatura nos Estados foi tão relevante que Lula reverteu o quadro no Acre, Rondônia, Goiás e Distrito Federal, onde havia perdido no primeiro turno. O petista também aumentou sua votação em Estados em que já tinha votação impressionante, como Amazonas, Maranhão, Minas, Bahia, Rio e Pará.

Tirar a diferençaEm Goiás, o maior colégio eleitoral do Centro-Oeste, Lula deu uma virada. No primeiro turno, obteve 40,17% dos votos, contra 51,5% de Alckmin. Agora, conseguiu 54,78% e o tucano, 45,22%. No Distrito Federal, Lula tinha conseguido 37,05% dos votos no primeiro turno e Alckmin 44,11%. No segundo turno, Lula teve na capital 56,96% contra 43,04% do tucano.

Dos Estados em que Alckmin teve mais votos, Lula quase empatou no Paraná, onde 50,75% preferiram Alckmin contra 49,25% de Lula. O petista também reduziu em muito a vantagem de Alckmin no Estado em que o tucano governou. A diferença em São Paulo caiu de 3.835.935 votos para pouco mais de um milhão.

UnanimidadeNo Amazonas, onde teve a maior vitória no primeiro turno (78,06% a 12,45%), Lula conseguiu crescer para 86,80%, contra 13,20% do tucano. No Maranhão, onde no primeiro turno teve 75,50% dos votos, Lula subiu agora para 84,63%.
Em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, Lula voltou a vencer Alckmin com vantagem ainda maior. No primeiro turno, ele obteve 50,8%; no segundo, deu um salto para 65,19%. Minas foi o Estado que Alckmin mais visitou na campanha para o segundo turno.

Na Bahia, onde aconteceu a maior surpresa do primeiro turno, com a vitória do petista Jaques Wagner, Lula obtivera 66,65% dos votos. No segundo, subiu para 78,12% e Alckmin obteve 21,88%. No Rio de Janeiro, Lula teve 49,18% dos votos no primeiro turno; no segundo, deu um salto de mais de 20 pontos porcentuais, alcançando 69,69% dos votos.

No Pará, onde o PT elegeu Ana Júlia, sua quinta governadora, Lula obteve 51,78% dos votos no primeiro turno, contra 41,59% de Alckmin. No segundo turno, Lula cresceu para 60,18% dos votos; Alckmin teve 39,82%.

29.10.06

Lula reeleito


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que “os pobres terão preferência” no seu segundo mandato.
“As regiões mais empobrecidas terão no nosso governo uma atenção ainda maior, porque nós queremos transformar o Brasil (em um país) mais equânime, mais justo”, disse Lula em seu primeiro pronunciamento após a divulgação dos resultados, em um hotel em São Paulo, antes de ir para a festa da vitória, na avenida Paulista. Lula venceu em 20 dos 27 Estados brasileiros. No Norte e no Nordeste, regiões com os maiores índices de pobreza do País, Lula só não venceu em Roraima.
Em sete Estados, o presidente recebeu mais de 75% dos votos: Amazonas (86%), Bahia (78%), Ceará (82%), Maranhão (84%), Paraíba (75%), Pernambuco (78%) e Piauí (77%).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito para mais quatro anos de mandato como presidente da República.
Com 100% dos votos apurados, Lula atingiu 60,83% dos votos válidos. Geraldo Alckmin, obteve 39,17%.

É Lula

Com 90% dos votos totalizados às 19h30, TSE bate recorde histórico e presidente anuncia reeleição de Lula29 de outubro de 2006

Às 19h30 deste domingo (29), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, anunciou o resultado das eleições presidenciais de 2006, tendo sido reeleito presidente da República o candidato da coligação A Força do Povo, Luiz Inácio Lula da Silva.
O TSE superou a própria expectativa: inicialmente, a estimativa do Tribunal era de que apenas às 22h ocorresse a totalização de 90% dos votos. No entanto, esse resultado foi alcançado às 19h30. A velocidade da apuração superou recorde histórico do TSE. Em 2006, chegou-se a mais de 90% dos votos computados às 21h45, muito mais cedo do que o horário inicialmente previsto, à meia-noite. Em 2006, estima-se que tenham sido totalizados 4.900 votos por segundo.
Em 2002, à meia-noite, havia apenas 81% dos votos totalizados. Alcançou-se 91% da totalização, em 2002, apenas às 6h da manhã seguinte. O presidente do TSE ressaltou que, às 19h14, a diferença de votos entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, da coligação Por um Brasil Decente, era de 19.835.142 milhões. Ao mesmo tempo, faltavam 16.075.000 milhões de votos para serem apurados.Portanto, havia uma constatação matemática de que mesmo se todos os votos restantes fossem para o candidato Geraldo Alckmin, ele não alcançaria o adversário.
“Mesmo se todos estes votos restantes fossem do candidato Geraldo Alckmin, ele não lograria êxito nos resultados”, afirmou o ministro Marco Aurélio.AV

28.10.06

Lula diz que ficará em SP para acompanhar apuração

SÃO PAULO - O presidente Luis Inácio Lula da Silva afirmou ontem que permanecerá em São Paulo para acompanhar a apuração do segundo turno das eleições. Sem confirmar se haverá de fato uma comemoração de petistas na Avenida Paulista, no caso de uma vitória nas urnas, Lula disse que optou por retornar à Brasília somente na segunda-feira.

22.10.06

O torneiro mecânico fez mais que o doutor, diz Lula

O torneiro mecânico fez mais que o doutor, diz Lula

Elaine Patrícia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Em um comício no bairro Cidade Tiradentes, periferia da Zona
Leste paulistana, o candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva
(PT/PRB/PCdoB) fez um discurso marcado pela questão da pobreza. “Nós
fizemos um governo para 190 milhões de pessoas e não para uma minoria,
como se fazia antes”, afirmou. “Este pernambucano, criado em São Paulo,
que só tem como formação o curso de torneiro mecânico foi capaz de fazer
em quatro anos mais o que um doutor em oito”, disse, em referência a seu
antecessor, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“Aprendi com minha mãe e minha mulher que a gente precisa sempre estar
cuidando daqueles mais fracos, porque o rico não precisa do Estado
brasileiro, quem precisa do Estado é o povo pobre deste país”. Mesmo com o
discurso marcado pela questão da pobreza, Lula afirmou que não quer
dividir o país entre pobres e ricos.

“Eu não quero dividir porque eu já fui pobre”, afirma. “Foram eles que
dividiram, por mim não tinha ricos e pobres, só ricos”.

Lula saudou a presença de militantes do Movimento Sem Universidade (MSU) e
lembrou que, das 204 mil bolsas oferecidas pelo ProUni, 74 mil estão no
estado de São Paulo.

“Nosso projeto é governar para todos e o projeto deles é só privatizar”,
afirmou. A coordenadora da campanha de Lula em São Paulo, Marta Suplicy,
fez discurso e também destacou o tema da privatização. “Nunca esteve no
programa do PSDB, mas privatizaram”. Segundo ela, votar em Geraldo Alckmin
(PSDB/PFL) “é aumentar a diferença entre ricos e pobres”.

O ato começou às 11h30 com uma caminhada e comício, que terminou às 12h30.
Estavam presentes do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o
senador Aloizio Mercadante (PT-SP), o ministro do Trabalho Luiz Marinho, e
o prefeito de Recife, João Paulo.

Também estiveram presentes o cantor e deputado eleito Frank Aguiar
(PTB-SP) e o cantor Netinho, ex-vocalista do Negritude Jr. “Quem de vocês
não se lembra do apagão?”, questionou Aguiar. Ele afirmou que teve de
cancelar um show por causa da crise de falta de energia em 2001. "Show
tudo bem, mas e os hospitais?” Netinho também discursou e defendeu um
“cara que viveu coisas que só a gente que é do gueto viveu”. “Esta eleição
é um divisor de águas porque é de luta de classes”, afirmou

18.10.06

O FOME ZERO funciona assim:

Com transferência de renda: Bolsa Família

Com programas de alimentação e nutrição:
Alimentação Escolar (PNAE)
Alimentos a grupos populacionais específicos
Cisternas
Restaurantes populares
Bancos de alimentos
Agricultura urbana/Hortas comunitárias
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan)
Distribuição de vitamina A (Vitamina A+)
Distribuição de ferro (Saúde de Ferro)
Alimentação e nutrição de povos indígenas
Educação alimentar, nutricional e para consumo
Alimentação Saudável/Promoção de Hábitos Saudáveis

Com incentivos fiscais: Alimentação do trabalhador (PAT)

Com redução de tributos: Desoneração da cesta básica de alimentos

Programa cria novas alternativas de renda para assentados

13/10/2006

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está
destinando R$ 320 mil para a implantação de quatro projetos que visam a
criação de alternativas de produção e geração de renda para assentados no
estado de Santa Catarina. Os recursos são do programa Terra Sol,
iniciativa que busca criar meios para o desenvolvimento sustentável de
assentamentos e apoiar a organização de agricultores beneficiados pela
reforma agrária. As principais ações do programa são voltadas ao fomento
de agroindústrias e ao apoio à comercialização de produtos oriundos de
assentamentos.

Um dos projetos aprovados está viabilizando a construção de uma Casa do
Mel no município de Dionísio Cerqueira, extremo-oeste do estado, pela
Cooperativa de Produção Agropecuária União do Oeste (Cooperunião). A
estrutura vai propiciar o processamento e a comercialização de mel de
abelha de agricultores assentados na região. Inicialmente, o projeto vai
beneficiar diretamente 200 famílias. Com isso, espera-se que a produção de
mel nos assentamentos da região passe de 12,5 mil quilos na safra
2005/2006 para mais de 50 mil quilos em 2006/2007. Para a implantação da
Casa do Mel foi repassado pelo Terra Sol mais de R$ 64 mil.

Outra iniciativa apoiada pelo Incra é a implantação de uma unidade de
processamento de geléias e conservas no assentamento Domingos Carvalho, em
Rio Negrinho, no norte catarinense. O objetivo, com a fábrica, é
aproveitar a produção de hortaliças e frutas dos assentados, agregando
valor e aumentando a renda do agricultor. A unidade terá uma capacidade de
processar artesanalmente 900 quilos de frutas/verduras por dia,
beneficiando cerca de 700 famílias de 27 Projetos de Assentamento da
região. O investimento total será em torno de R$ 55 mil.

O Incra está investindo ainda R$ 88 mil para a ampliação na coleta de
leite nas regiões do planalto e meio-oeste. Com os recursos, estão sendo
adquiridos um tanque rodoviário isotérmico com capacidade de oito mil
litros, um resfriador a granel com capacidade de dois mil litros e um
crioscópio para análise da qualidade do leite. Serão beneficiadas 1,5 mil
famílias de assentados da reforma agrária que produzem ou pretendem
produzir leite, nos municípios Calmon, Matos Costa, Caçador, Timbó Grande,
Lebon Régis, Fraiburgo, Curitibanos, Campos Novos, Vargem, Monte Carlo e
Ponte Alta.

Proposto pela Cooperativa de Assentados da Região do Contestado
(Coopercontestado), o outro projeto aprovado prevê a aquisição de um
secador de grãos a reforma da unidade de beneficiamento e empacotamento de
feijão no município de Fraiburgo. Ao todo está sendo investido mais de R$
110 mil e a iniciativa deverá beneficiar em torno de 1,5 mil famílias de
agricultores assentados. As obras de reforma da unidade devem estar
concluídas em seis meses. A licitação para a compra do secador foi
realizada e o equipamento será entregue nos próximos dias.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

Governo lança Seguro de Preços para a Agricultura Familiar

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou nesta terça-feira
(17)/10 a criação do Seguro de Preços para a Agricultura Familiar. A
medida beneficia de imediato os produtores de milho, feijão, mandioca,
arroz, soja, sorgo e leite que tenham financiamentos do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Essas sete culturas
correspondem a cerca de 80% dos contratos de custeio do Pronaf nesta safra
2006/2007. Isso representa cerca de 500 mil contratos. Agricultores
familiares com financiamentos do Pronaf nas demais modalidades e com
outras culturas serão beneficiados a partir do ano-safra 2007/2008.

“O Seguro de Preços para a Agricultura Familiar é uma medida estrutural da
política agrícola, cuja principal conseqüência será garantir estabilidade
e segurança para quem produz”, ressalta o ministro do Desenvolvimento
Agrário, Guilherme Cassel.
Com a medida, os agricultores familiares e assentados da reforma agrária
com contratos nos grupos A/C, C, D e E do Pronaf passam a contar com um
mecanismo de proteção contra as quedas de preços no momento da
comercialização de sua produção. É um desconto no pagamento do
financiamento, que será correspondente à diferença de preços entre o valor
de mercado (no momento do pagamento do empréstimo) e o valor de referência
definido para o ano-safra.

Criada para evitar o comprometimento da renda familiar do agricultor, ela
consolida as ações do Governo Federal de antecipação às possíveis
oscilações de mercado. Anteriormente, era utilizado o instrumento do
rebate, uma espécie de desconto no pagamento dos empréstimos do Pronaf que
atendia a agricultura familiar quando já estava confirmada a defasagem nos
preços. Agora, com o novo seguro, esse segmento produtivo, dispõe de
garantia prévia.

A medida, a ser regulamentada por Resolução do Conselho Monetário Nacional
(CMN), está incluída na política de desenvolvimento agrícola do Governo
Federal, por intermédio do MDA, em que já foram implementadas mudanças
como: reestruturação do sistema de extensão rural, ampliação e
simplificação dos mecanismos de concessão de crédito do Pronaf, criação de
dispositivos de apoio à comercialização, Seguro da Agricultura Familiar
(Seaf) relacionado a adversidades climáticas, entre outros.

Adesão automática e sem custos
A adoção da medida deve-se ao reconhecimento do Governo Federal da
defasagem ocorrida nas últimas safras e aos estudos, a partir disso, de
mecanismos para a antecipação a eventuais crises de preços. O anúncio do
preço anual de referência para as culturas englobadas no seguro deverá
ocorrer nos próximos dias. Os produtores com financiamentos de custeio do
Pronaf, nos grupos já definidos, contarão com adesão automática ao Seguro
de Preços para a Agricultura Familiar. Não há qualquer tipo de taxa ou
custo para o agricultor familiar.

Os preços iniciais de referência serão fixados anualmente para cada
cultura – à exceção do leite, que inicialmente será referenciado pelo
valor do milho – para cada uma das cinco regiões do País. Essa referência
será estabelecida a partir dos custos médios de produção identificados
pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em relação aos procedimentos para obtenção dos créditos do Pronaf no
sistema bancário, nada muda. A diferença é que, no momento de contratação
do empréstimo, haverá uma conversão simbólica do valor financiado pelo
preço de referência.

O pagamento do seguro pelos agricultores familiares ocorre no vencimento
do contrato do Pronaf. Para a apuração do valor a ser pago, multiplica-se
a quantidade de produtos (na data de contratação) pela cotação de mercado
dos respectivos produtos (na data do vencimento). Essa cotação é apurada
pela Conab na semana imediatamente anterior ao vencimento do contrato de
financiamento, com diferenciação por estado.

O agricultor familiar pagará o menor preço. O valor a ser pago não será
inferior ao preço mínimo.

A quem a medida beneficia
Agricultores familiares com financiamentos do Pronaf nos grupos A/C, C, D
e E que trabalhem nesta safra 2006/2007 com as seguintes culturas: milho,
feijão, mandioca, arroz, soja, sorgo e leite.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

Governo lança Seguro de Preços para a Agricultura Familiar

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou nesta terça-feira
(17)/10 a criação do Seguro de Preços para a Agricultura Familiar. A
medida beneficia de imediato os produtores de milho, feijão, mandioca,
arroz, soja, sorgo e leite que tenham financiamentos do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Essas sete culturas
correspondem a cerca de 80% dos contratos de custeio do Pronaf nesta safra
2006/2007. Isso representa cerca de 500 mil contratos. Agricultores
familiares com financiamentos do Pronaf nas demais modalidades e com
outras culturas serão beneficiados a partir do ano-safra 2007/2008.

“O Seguro de Preços para a Agricultura Familiar é uma medida estrutural da
política agrícola, cuja principal conseqüência será garantir estabilidade
e segurança para quem produz”, ressalta o ministro do Desenvolvimento
Agrário, Guilherme Cassel.
Com a medida, os agricultores familiares e assentados da reforma agrária
com contratos nos grupos A/C, C, D e E do Pronaf passam a contar com um
mecanismo de proteção contra as quedas de preços no momento da
comercialização de sua produção. É um desconto no pagamento do
financiamento, que será correspondente à diferença de preços entre o valor
de mercado (no momento do pagamento do empréstimo) e o valor de referência
definido para o ano-safra.

Criada para evitar o comprometimento da renda familiar do agricultor, ela
consolida as ações do Governo Federal de antecipação às possíveis
oscilações de mercado. Anteriormente, era utilizado o instrumento do
rebate, uma espécie de desconto no pagamento dos empréstimos do Pronaf que
atendia a agricultura familiar quando já estava confirmada a defasagem nos
preços. Agora, com o novo seguro, esse segmento produtivo, dispõe de
garantia prévia.

A medida, a ser regulamentada por Resolução do Conselho Monetário Nacional
(CMN), está incluída na política de desenvolvimento agrícola do Governo
Federal, por intermédio do MDA, em que já foram implementadas mudanças
como: reestruturação do sistema de extensão rural, ampliação e
simplificação dos mecanismos de concessão de crédito do Pronaf, criação de
dispositivos de apoio à comercialização, Seguro da Agricultura Familiar
(Seaf) relacionado a adversidades climáticas, entre outros.

Adesão automática e sem custos
A adoção da medida deve-se ao reconhecimento do Governo Federal da
defasagem ocorrida nas últimas safras e aos estudos, a partir disso, de
mecanismos para a antecipação a eventuais crises de preços. O anúncio do
preço anual de referência para as culturas englobadas no seguro deverá
ocorrer nos próximos dias. Os produtores com financiamentos de custeio do
Pronaf, nos grupos já definidos, contarão com adesão automática ao Seguro
de Preços para a Agricultura Familiar. Não há qualquer tipo de taxa ou
custo para o agricultor familiar.

Os preços iniciais de referência serão fixados anualmente para cada
cultura – à exceção do leite, que inicialmente será referenciado pelo
valor do milho – para cada uma das cinco regiões do País. Essa referência
será estabelecida a partir dos custos médios de produção identificados
pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em relação aos procedimentos para obtenção dos créditos do Pronaf no
sistema bancário, nada muda. A diferença é que, no momento de contratação
do empréstimo, haverá uma conversão simbólica do valor financiado pelo
preço de referência.

O pagamento do seguro pelos agricultores familiares ocorre no vencimento
do contrato do Pronaf. Para a apuração do valor a ser pago, multiplica-se
a quantidade de produtos (na data de contratação) pela cotação de mercado
dos respectivos produtos (na data do vencimento). Essa cotação é apurada
pela Conab na semana imediatamente anterior ao vencimento do contrato de
financiamento, com diferenciação por estado.

O agricultor familiar pagará o menor preço. O valor a ser pago não será
inferior ao preço mínimo.

A quem a medida beneficia
Agricultores familiares com financiamentos do Pronaf nos grupos A/C, C, D
e E que trabalhem nesta safra 2006/2007 com as seguintes culturas: milho,
feijão, mandioca, arroz, soja, sorgo e leite.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

14.10.06

Lula diz que não teria privatizado telefonia e Vale

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista ao jornal O
Globo, publicada ontem, que não teria privatizado empresas do sistema
Telebrás nem a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). A mineradora e as
estatais de telefonia multiplicaram por muito seus investimentos e o
número de consumidores beneficiados depois que foram para as mãos da
iniciativa privada na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB)." Leia
mais
"O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva mente quando diz que não venderia a Companhia
Vale do Rio Doce. Ele desafiou Lula a reestatizar a empresa e afirmou que,
por causa das mentiras, o presidente está se tornando um 'político
banal'." Leia mais

Frase do dia

"Nós estamos discutindo concretamente o que eles [tucanos] fizeram
governando o Brasil oito anos, o quanto eles privatizaram, apesar de
triplicarem o endividamento externo".

Luiz Marinho, ministro do Trabalho

Pernambuco - Eduardo abre 28 pontos de vantagem

Da pesquisa Vox Populi divulgada há pouco sobre a eleição para o governo
de Pernambuco:
Edardo Campos (PSB) - 64% dos votos válidos
Mendonça Filho (PFL) - 36%

PMDB do Paraná vai apoiar Lula

Da Folha Online:
"O PMDB do Paraná declara na segunda-feira adesão à candidatura de
reeleição do presidente Luiz Inácio da Silva. Num gesto de retribuição, o
PT paranaense confirmou apoio à reeleição do governador licenciado,
Roberto Requião. O peemedebista, porém, não deverá participar do ato que
aproxima as duas campanhas.
"Não dá mais para esperar [por Requião]. Temos campanha por fazer e vamos
formalizar a troca de apoios no campo institucional. Deixemos para depois
as posições pessoais do Lula e do Requião", disse ontem o presidente do PT
estadual, o deputado federal eleito André Vargas.
Apesar de as pesquisas de opinião indicarem que o eleitor de Requião é, em
maioria, também eleitor de Lula no Estado, o governador licenciado vem
adiando uma declaração pró-reeleição do presidente."
No primeiro turno das eleições, Requião teve 42,81% dos votos válidos –
2.321.217 votos.
Osmar Dias (PDT), que disputa o segundo turno contra Requião teve 38,60%
dos votos válidos – 2.093.161 votos.
Na última pesquisa Ibope, divulgada nessa quarta-feira, os dois aparecem
tecnicamente empatados: Requião com 51% das intenções de voto contra 49%
do adversário (a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos).
No estado, Alckmin ficou em primeiro na disputa presidencial com 53,01%
dos votos válidos contra 37,90% de Lula. Em número de eleitores, a
diferença é de 841.983.

6.10.06

Jaques Wagner

O petista Jacques Wagner, que teve eleição consagradora na Bahia,
encerrando 16 anos de governos carlistas, trouxe novo ânimo à campanha do
presidente, liderando uma frente de cabos eleitorais importantes, como os
governadores também eleitos em primeiro turno Marcelo Déda (PT-SE), Binho
Marques (PT-AC), Waldez Góes (PDT-AP), Eduardo Braga (PMDB-AM) e
Wellington Dias (PT-PI).

Presidencial II

Sexta, 6 de outubro de 2006
Lula apruma campanha e Alckmin tropeça na 1ª semana

A primeira semana de campanha do segundo turno das eleições presidenciais
terminou com cenário distinto do fim do primeiro turno. O
presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a equipe de
campanha e fez acordos importantes, enquanto o tucano Geraldo Alckmin
tropeçou em algumas alianças e teve um desgaste de imagem. Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006

Presidencial

Sexta, 6 de outubro de 2006

Para PT, vitória de Lula beneficia Aécio.
O comando da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em
Minas Gerais quer convencer o eleitorado mineiro, o segundo maior do país,
que a reeleição de Lula beneficia muito mais a eventual candidatura do
governador Aécio Neves ao Palácio do Planalto em 2010 do que a vitória do
tucano Geraldo Alckmin. "A vitória do presidente Lula em Minas representa
a vitória para o próprio projeto do Estado, por razões óbvias", afirmou o
vice-presidente José Alencar, companheiro de chapa de Lula. Leia mais:
http://jbonline.terra.com.br/

"Ninguém está seguro em um mundo de injustiças", d iz Lula na ONU

Terça, 19 de setembro de 2006,

Ao abrir os debates da 61ª Assembléia-geral das Nações Unidas, em Nova
York, o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva
alertou os líderes mundiais de que a fome nutre a violência e o fanatismo.
Lula aproveitou o último compromisso internacional antes da eleição para
fazer um discurso de líder mundial, no dia em que receberá o prêmio de
estadista do ano da Fundação Apelo à Consciência. Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1146999-EI6652,00.html

Ações do Governo Lula

Terça, 19 de setembro de 2006

Lula defende na ONU compra de remédios baratos
Últimas de Governo Lula» Lula assina decreto que regulamenta Lei do Cão-Guia
» Lula defende na ONU compra de remédios baratos
» "Ninguém está seguro em um mundo de injustiças", diz Lula na ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira na ONU
um projeto para compra de medicamentos baratos contra a aids. Brasil,
Chile, França, Grã-Bretanha e Noruega lançaram oficialmente, à margem da
Assembléia Geral da ONU, uma iniciativa para comprar medicamentos baratos
contra a doença, a malária e a tuberculose, financiada com taxas sobre as
passagens aéreas.
Lula afirmou que esta iniciativa representa uma forma de "cooperação
inédita entre países ricos e países pobres", que permitirá "um acesso
direto a medicamentos essenciais".

A Unitaid tem como objetivo "melhorar o acesso das populações pobres aos
tratamentos contra o HIV/aids, a malária e a tuberculose, abaixando o
preço dos medicamentos e dos mecanismos de diagnóstico", diz uma
declaração política apresentada pelos presidentes e ministros dos cinco
países que promoveram o projeto.

No início, os fundos para a Unitaid serão canalizados através da
Organização Mundial da Saúde. A Unitaid, que será subordinada à ONU e
contará com o apoio da fundação do ex-presidente americano Bill Clinton,
começará a funcionar no dia 1 de outubro.

2.10.06

João Durval é eleito Senador

123 - JOÃO DURVAL 2.468.525 47,68%
251 - RODOLFO TOURINHO 1.735.826 33,53%
456 - IMBASSAHY 939.813 18,15%
Com 82,93% dos votos apurados,
Lula tem 49,32% 13 - LULAPT - PT/PRB/PC do B 40.658.321 49,32
45 - GERALDO ALCKMINPSDB - PSDB/PFL 33.681.640 40,86
50 - HELOÍSA HELENAPSOL - PSTU/PCB/PSOL 5.609.977 6,8
112 - CRISTOVAM BUARQUEPDT - PDT 2.266.794 2,75
44 - ANA MARIA RANGELPRP - PRP 110.904 0,13
17 - LUCIANO BIVARPSL - PSL 54.393 0,07
27 - JOSÉ MARIA EYMAELPSDC - PSDC 53.300 0,06
29 - RUI COSTA PIMENTAPCO - PCO 0 0,00
Votos Válidos 82.435.329 (91,56%)
Brancos 2.449.006 (2,72%)
Nulos 5.150.524 (5,72%)Seçoes 361.431
Totalizadas 314.860 (87,11%)
Nao Totalizadas 46.571 (12,89%)
Eleitorado 125.913.479
Apurado 108.187.080 (85,92%)
Nao Apurado 17.726.399 (14,08%)

Wagner na frente

Na Bahia, Ibope dá 49% para Wagner e 43% para SoutoPesquisa de boca-de-urna feita pelo Ibope na Bahia indica surpresa na tendência de votos dos eleitores. O petista Jaques Wagner aparece com 49% dos votos, contra 43% do governador Paulo Souto, candidato à reeleição.

Tranquilidade

Eleições começam com clima de tranquilidade
As eleições começaram em todo o país em clima de tranquilidade.
Uma hora após o início da votação na maior parte dos estados brasileiros, nenhum incidente grave havia sido registrado pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada estado.O primeiro voto do país foi registrado no Arquipélago de Fernando de Noronha, onde por causa do fuso horário, a votação começa e termina uma hora mais cedo em relação ao horário de Brasília.

1.10.06

Feira de Santana

As votações encerraram dentro da normalidade

Tranquilidade

Eleições começam com clima de tranquilidade
As eleições começaram em todo o país em clima de tranquilidade.
Uma hora após o início da votação na maior parte dos estados brasileiros, nenhum incidente grave havia sido registrado pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada estado.O primeiro voto do país foi registrado no Arquipélago de Fernando de Noronha, onde por causa do fuso horário, a votação começa e termina uma hora mais cedo em relação ao horário de Brasília.

1 de outubro

PT entra com pedido de cassação de candidatura de Alckmin
Duas ações foram protocoladas denunciando o tucano pelo uso indevido dos meios de comunicação, utilização da máquina administrativa, abuso de poder político e caixa dois.
A 12 horas do início da eleição, o PT protocolou duas ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que seja cassado o registro do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. O partido acusa a campanha de Alckmin de uma série de irregularidades, como uso indevido dos meios de comunicação, utilização da máquina administrativa, abuso de poder político e caixa dois.

De acordo com os advogados do PT, o caixa dois da campanha tucana se caracteriza pela arrecadação de recursos pela organização não governamental Nova Política, Frente Nacional da Sociedade Civil. De acordo com a defesa de Lula no TSE, isso seria proibido.

Os advogados da campanha petista afirmam que a arrecadação era feita com o conhecimento de Geraldo Alckmin. Além da arrecadação de recursos, a defesa de Lula denuncia que a ONG fez explícita e irregularmente propaganda eleitoral em favor do candidato tucano durante a campanha. No site da Nova Política na Internet (www.novapolitica.org.br), aparecia na noite de sexta-feira, 29, a seguinte informação: "Seguindo a orientação do Tribunal Superior Eleitoral, e em cumprimento à resolução do TSE no. 22261, artigo 2º., que determina a suspensão de qualquer propaganda durante o período que antecede a eleição, retiramos do ar o site da Nova Política. Bom voto a todos!"

Abuso de poder político

O advogado Marcio Luiz Silva, que representa o PT, argumentou que concessionárias públicas não podem doar recursos para campanhas políticas e disse que pode haver indícios de lavagem de dinheiro. "Estamos pedindo que o comitê financeiro diga que tipo de relação ele tem com essa ONG", afirmou.

No outro pedido, o PT acusa o PSDB de abuso de poder político, econômico e de uso dos meios de comunicação no caso da divulgação ilegal das supostas fotografias do dinheiro que seria usado na compra do dossiê que incriminaria José Serra na Máfia das Ambulâncias.

"Para afirmar que alguém manipulou alguém eu teria que provar que essa manipulação se deu. Eu estou dizendo que houve uso e que esse uso beneficiou uma candidatura. Estamos pedindo para o TSE investigar. Os indícios são muito fortes", afirmou ele. O pedido é para cassação de registro e, no caso de vitória de Alckmin, perda do diploma e inelegibilidade.

Outra denúncia

Outra denúncia é que o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, teria usado, quando era governador do Estado de São Paulo, aviões oficiais para fazer deslocamentos para o interior de São Paulo e para outros estados.

O objetivo dessas viagens era fazer campanha política. Segundo o advogado, houve envolvimento de bens públicos. "Está colocada na ação, inclusive, a intensificação de viagens que então governador fez logo depois de ser indicado como candidato", afirmou. Além da coligação e do candidato, são citados na ação o comitê financeiro da campanha, a ONG, uma outra organização ligada à Nova Política e o presidente da ONG.