31.10.06

Lula tem 5,5 milhões de votos a mais que em 2002, e 11,6 milhões a mais que no primeiro turno

Luciana Vasconcelos Repórter da Agência Brasil

Brasília - Faltando pouco mais de 10 mil votos a serem contados em todo o país, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já tem 58.290.261 votos. O adversário Geraldo Alckmin (PSDB) conquistou 37.541.667 votos.

A votação de Lula neste segundo turno foi maior do que quando ele venceu as eleições pela primeira vez, em 2002, contra o tucano José Serra. Na ocasião, o petista obteve 52,7 milhões de votos. Neste segundo turno, Lula teve 10,6% mais votos (crescimento superior ao do eleitorado no período, que foi de 9,25%). No primeiro turno, o petista teve 46,6 milihões de votos.

O resultado mostrou ainda que 4.808.212 (4,71%) votaram nulo e 1.351.403 (1,33%) em branco. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou ainda 18,99% de abstenção. No primeiro turno, foram 2,73% de votos brancos e 5,68% de votos nulos.
Ainda falta finalizar a apuração de todas as urnas nos estados: Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Piauí.'

30.10.06

El Mundo - Espanha -Lula "el presidente más votado del mundo" - 'huracán Lula'

Ha sido el presidente más votado del mundo. Más de 52 millones de brasileños quisieron en 2002 que un hombre de origen humilde y de izquierdas tomara las riendas del país. El 'huracán Lula' azotaba con fuerza y parecía adelantar que la revolución de los desfavorecidos llegaba a Brasil a través de las urnas para contagiar después otros rincones de Latinoamérica.

Elmundo Internacional - Espanha


Lula, reelegido presidente con más del 60% de los votos: "Brasil está viviendo un momento mágico"
"Brasil está viviendo un momento mágico de consolidación del proceso democrático", aseguró Luiz Inácio Lula da Silva, de 61 años, tras conocer los datos oficiales, que le dan el 60,8% de los votos frente al 39,2% de su rival, el socialdemócrata Geraldo Alckmin. Leia mais - Elmundo Internacional.

Jornal de Nogócios Online - Portugal


O Presidente brasileiro Lula da Silva obteve 60,82% dos votos válidos, o equivalente a 58,2 milhões de votos, depois do apuramento de 99,96% do total, anunciou domingo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O candidato da oposição, o social-democrata Geraldo Alckmin, obteve 39,18% dos válidos, que excluem os nulos e brancos, o equivalente a 37,5 milhões de votos.
O número de votos brancos foi de 1,3 milhões (1,33%) e o de nulos , 4,8 milhões (4,71%).
Nas eleições presidenciais de domingo, estavam inscritos nos cadernos eleitorais 125.913.479 eleitores, mas 24,1 milhões de eleitores não votaram.
Na primeira volta, a 01 de Outubro, Lula da Silva obteve 46,7 milhões de votos (48,61%) e o candidato social-democrata Geraldo Alckmin, 39,9 milhões de votos (41,64%).
Em terceiro lugar, ficou a candidata marxista Heloísa Helena, com 6,8%, e em quarto o trabalhista Cristovam Buarque, antigo ministro da Educação de Lula da Silva, que obteve 2,6%.
Nas presidenciais de 2002, Lula da Silva foi eleito na segunda volta, com 61,27% dos votos válidos, contra 38,72% para o então candidato social-democrata José Serra.

Lula vence em Portugal com 53% dos votos

Em Lisboa e no Porto, Lula teve 2.007 votos.
Geraldo Alckmin, teve 1.783 votos, ou 47,05% do total.

Mercosul

“Hoje ninguém fala mais de Alca, e todo mundo fala do Mercosul”, disse Lula a jornalistas em um hotel em São Paulo.
“Já incluimos a Venezuela no Mercosul, o México já quer participar, e nós temos um sonho de fazer com que o Mercosul possa representar (...) todos os países latino-americanos, o que seria uma coisa extraordinária.”
Lula destacou que o sucesso do Mercosul está condicionado aos resultados comerciais do bloco. Segundo ele, a América Latina é hoje o principal parceiro comercial do Brasil, “mesmo sem diminuir as exportações para os Estados Unidos e para a União Européia”.
Bolívia
Lula defendeu o resultado da negociação entre os governos do Brasil e da Bolívia sobre a nacionalização do gás, concluídas no sábado em La Paz. A Petrobras assinou novos contratos com o governo da Bolívia.
Em resposta a uma pergunta de um jornalista argentino, Lula comentou pela primeira vez a negociação de sábado.
“Você percebeu que há uma descrença em relação à Bolívia”, disse Lula. “Aqui no Brasil, existem alguns setores reacionários que acham que eu deveria ser duro com a Bolívia. Ontem (sábado) foi feito um acordo que o meu ministro das Minas e Energia achou extraordinário.”
Lula disse que o Brasil e a Argentina têm responsabilidade de promover o desenvolvimento nos países mais pobres do Mercosul e elogiou as relações entre Brasília e Buenos Aires.

Evo Morales parabeniza Lula

Evo Morales (presidente boliviano), parabenizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela vitória nas eleições deste domingo e disse que a reeleição do presidente mostra a “vocação de mudança do povo brasileiro” e o “avanço dos governos progressistas da região para a construção de uma grande pátria latino-americana”.

Reeleição fortelece Mercosul

Os jornais argentinos dizem que a reeleição de Lula fortalece o Mercosul. "Os aliados do Mercosul estão em festa", diz artigo do Praga de hoje.
O La Nación falou sobre a tranqüilidade das eleições, em que os eleitores foram às urnas "em paz, mas com menos entusiasmo que no primeiro turno", e que "a mobilização dos partidos foi significativamente menor para esta rodada que para o primeiro turno".

Lula faz 97,20% em cidade do MA

A militância dos partidos em algumas cidades do interior do País mostrou força espantosa nesse segundo turno. No município de Central do Maranhão (MA) Lula levou nada menos que 97,20% dos votos válidos. Já Alckmin recebeu apenas 101 votos, ou míseros 2,80%. É a maior diferença do Brasil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Amazonas, o presidente Lula repetiu o bom desempenho do primeiro turno, com mais de 86% dos votos válidos. Maranhão (mais de 84%) e Ceará (mais de 82%) também mostraram a força do petist na região. Já no Sul, o quadro foi favorável a Alckmin. Na a única região do País em que o candidato do PSDB venceu, a diferença para Lula ficou em mais de 1 milhão de votos.

Em cidade piloto do Fome Zero, Lula obtém 93%

O município de Guaribas (PI), cidade piloto do programa Fome Zero, deu uma votação histórica para o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Na cidade que foi escolhida como modelo de combate a fome e a miséria do país, Lula obteve 93.71% dos votos válidos (2.263 eleitores) contra apenas 6,29% do candidato do PSDB Geraldo Alckmin (152 votos).
Pela segunda vez a população de Guaribas (653 km de Teresina) reconheceu nas urnas o esforço do governo de Lula na cidade, através do programa Fome Zero. No primeiro turno, o município foi também onde o candidato petista obteve a maior diferença de votos do país, atingido mais de 80% dos votos válidos.
O governador Wellington Dias, que foi reeleito pelo PT, trabalhou para aumentar a votação de Lula tanto em Guaribas como no Piauí. "Isso nos credenciará para ter uma maior atenção do governo federal acima da média do Nordeste e do Brasil", afirmou o governador.
A cidade de Acauã (463 km de Teresina), onde também foi uma das primeiras do país a ser implementado o programa Bolsa Família, a votação de Lula durante o segundo turno foi uma das maiores do Brasil. 90% dos eleitores do município votaram em Lula, enquanto 10% escolheram Alckmin. Ao todo, 3.367 eleitores votaram no presidente e candidato a reeleição, enquanto apenas 374 votaram em Geraldo Alckmin.

Frase do dia

"A eleição acabou. Não tem mais adversário. O adversário são as injustiças sociais".
Lula

Candidatos nordestinos foram 'beneficiados" por apoio de Lula, diz Jaques Wagner

Daniel Merli Repórter da Agência Brasil

Brasília - O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse neste domingo (29) que o reconhecimento do trabalho de Luiz Inácio Lula da Silva para a recuperação das regiões mais pobres fez com que os eleitores nordestinos, na maior parte dos estados da região, optassem por candidatos de partidos da base aliada do governo federal.

O ex-ministro das Relações Institucionais destaca o fato das maiores votações em Lula terem sido no Amazonas, Maranhão, Ceará e Bahia. Para ele, esse resultado não é "gratuito". "É o reconhecimento de que Lula decidiu fazer uma política de desenvolvimento regional." Segundo Jaques Wagner, os candidatos a governador que apoiaram a reeleição foram beneficiados com o apoio a candidatura de Lula. "Isso faz com que Lula inicie o seu segundo governo com o apoio de quase todos os governadores do Nordeste."

Dos nove estados nordestinos, apenas dois elegeram governadores do partido de Geraldo Alckmin, candidato a presidente pelo PSDB: Alagoas e Paraíba, onde foram eleitos os tucanos Teotônio Vilela e Cássio Cunha Lima. Na Bahia, Piauí e Sergipe, conquistaram o governo estadual candidatos do PT (Jaques Wagner, Wellington Dias e Marcelo Déda).

O PSB, que faz parte da base aliada do governo federal, assumirá o governo no Ceará, com Cid Gomes, no Rio Grande do Norte, com Wilma Faria, e em Pernambuco, com Eduardo Campos.No Maranhão, o candidato do PDT, Jackson Lago, foi eleito com apoio declarado a Lula. Nacionalmente, o PDT não definiu apoio para presidente no segundo turno, mas liberou os filiados a fazer isso em nome próprio.

Para Marta Suplicy, paulistas escolheram projeto que diminui a pobreza

Daniel Merli e Pedro Biondi Enviados especiais - Agência Brasil

São Paulo - O presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva diminuiu a desvantagem em relação ao candidato Geraldo Alckmin em São Paulo. Lula, que tinha ficado 27 pontos atrás no primeiro turno, perdeu por apenas cinco pontos no segundo, tendo conquistado mais de 2,5 milhões de votos a mais.A ex-prefeita Marta Suplicy, que assumiu a coordenação da campanha de Lula em São Paulo no segundo turno, considera que a diferença de votos entre os dois candidatos caiu graças à possibilidade de comparar os projetos do PT e do PSDB no segundo turno. “A população pensou e pesou. Escolheu um projeto que fez a nação diminuir a pobreza e colocar 7 milhões de pessoas fora da linha de pobreza”, afirmou Marta, logo após a oficialização da vitória de Lula.No discurso na Avenida Paulista, em seguida, a coordenadora voltou ao tema. “Venceu o projeto que diminuiu o fosso entre ricos e pobres, o projeto que diminui a desigualdade norte-sul, a soberania nacional”. Marta destacou a estabilidade econômica, a inflação sob controle e disse que no segundo mandato haverá possibilidade de desenvolvimento e distribuição de renda.','').replace('','') -->

"Quem venceu foi o gueto", diz o cantor Netinho


São Paulo - Os discursos que antecederam o do presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva na Avenida Paulista, em São Paulo, tiveram como pontos em comum elogios aos programas sociais do governo, às opções de política externa e à estabilidade econômica.“Foi muito bom termos segundo turno, assim houve condições de perceber mais nitidamente que havia dois projetos em disputa”, afirmou o coordenador de campanha Marco Aurélio Garcia.

Na opinião dele, estiveram em disputa na eleição um projeto de crescimento, distribuição de renda, democracia e soberania nacional, e outro que representava “uma volta ao passado das privatizações, de combate às conquistas sociais”.Garcia disse que “quebraram a cara” os que pensaram que havia uma massa de pessoas desinformadas. “Não existe nada mais sábio que o povo desse país”.

O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, afirmou que esta foi uma “vitória conquistada pela militância de esquerda e pela militância socialista”.O cantor Netinho declarou: “Tratava-se, sim, de uma luta de classes. Quem venceu foi o gueto, o povo da periferia”.

Pedro Biondi Enviado especial - Agência Brasil

Lula embarca em Congonhas em direção a Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou hoje, por volta das 9h30, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Brasília. O petista chegou ao aeroporto de helicóptero e seguiu direto ao avião presidencial, sem falar com a imprensa.
Alguns ministros que vieram a São Paulo para a festa na Paulista da reeleição acompanham o presidente na volta a Brasília. Ainda nesta semana, Lula deve se encontrar com os governadores eleitos, em uma reunião na capital federal. O dia do encontro ainda não está confirmado.
Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito no pleito de ontem com 58 milhões de votos. Uma multidão festejou a reeleição do petista na avenida Paulista. Horas antes, em entrevista coletiva ao lado das principais lideranças petistas, Lula falou pela primeira vez após a confirmação de sua reeleição. O presidente atribuiu sua vitória aos programas sociais que melhoraram as condições de vida da população.

Lula se reelege com 58 milhões de votos e vence em 20 Estados


Contrariando os prognósticos apressados de que o país estaria dividido entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin no primeiro turno, o resultado da eleição presidencial mostrou um Brasil claramente unido pela preferência por Lula.

O presidente reeleito teve mais de 58 milhões de votos (60,83% dos válidos) e venceu em 20 Estados, enquanto Alckmin ficou na frente em apenas sete. O tucano terminou o segundo turno com pouco mais de 37 milhões de votos – cerca de 2,5 milhões a menos do que no primeiro.

O crescimento da candidatura nos Estados foi tão relevante que Lula reverteu o quadro no Acre, Rondônia, Goiás e Distrito Federal, onde havia perdido no primeiro turno. O petista também aumentou sua votação em Estados em que já tinha votação impressionante, como Amazonas, Maranhão, Minas, Bahia, Rio e Pará.

Tirar a diferençaEm Goiás, o maior colégio eleitoral do Centro-Oeste, Lula deu uma virada. No primeiro turno, obteve 40,17% dos votos, contra 51,5% de Alckmin. Agora, conseguiu 54,78% e o tucano, 45,22%. No Distrito Federal, Lula tinha conseguido 37,05% dos votos no primeiro turno e Alckmin 44,11%. No segundo turno, Lula teve na capital 56,96% contra 43,04% do tucano.

Dos Estados em que Alckmin teve mais votos, Lula quase empatou no Paraná, onde 50,75% preferiram Alckmin contra 49,25% de Lula. O petista também reduziu em muito a vantagem de Alckmin no Estado em que o tucano governou. A diferença em São Paulo caiu de 3.835.935 votos para pouco mais de um milhão.

UnanimidadeNo Amazonas, onde teve a maior vitória no primeiro turno (78,06% a 12,45%), Lula conseguiu crescer para 86,80%, contra 13,20% do tucano. No Maranhão, onde no primeiro turno teve 75,50% dos votos, Lula subiu agora para 84,63%.
Em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, Lula voltou a vencer Alckmin com vantagem ainda maior. No primeiro turno, ele obteve 50,8%; no segundo, deu um salto para 65,19%. Minas foi o Estado que Alckmin mais visitou na campanha para o segundo turno.

Na Bahia, onde aconteceu a maior surpresa do primeiro turno, com a vitória do petista Jaques Wagner, Lula obtivera 66,65% dos votos. No segundo, subiu para 78,12% e Alckmin obteve 21,88%. No Rio de Janeiro, Lula teve 49,18% dos votos no primeiro turno; no segundo, deu um salto de mais de 20 pontos porcentuais, alcançando 69,69% dos votos.

No Pará, onde o PT elegeu Ana Júlia, sua quinta governadora, Lula obteve 51,78% dos votos no primeiro turno, contra 41,59% de Alckmin. No segundo turno, Lula cresceu para 60,18% dos votos; Alckmin teve 39,82%.

29.10.06

Lula reeleito


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que “os pobres terão preferência” no seu segundo mandato.
“As regiões mais empobrecidas terão no nosso governo uma atenção ainda maior, porque nós queremos transformar o Brasil (em um país) mais equânime, mais justo”, disse Lula em seu primeiro pronunciamento após a divulgação dos resultados, em um hotel em São Paulo, antes de ir para a festa da vitória, na avenida Paulista. Lula venceu em 20 dos 27 Estados brasileiros. No Norte e no Nordeste, regiões com os maiores índices de pobreza do País, Lula só não venceu em Roraima.
Em sete Estados, o presidente recebeu mais de 75% dos votos: Amazonas (86%), Bahia (78%), Ceará (82%), Maranhão (84%), Paraíba (75%), Pernambuco (78%) e Piauí (77%).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito para mais quatro anos de mandato como presidente da República.
Com 100% dos votos apurados, Lula atingiu 60,83% dos votos válidos. Geraldo Alckmin, obteve 39,17%.

É Lula

Com 90% dos votos totalizados às 19h30, TSE bate recorde histórico e presidente anuncia reeleição de Lula29 de outubro de 2006

Às 19h30 deste domingo (29), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, anunciou o resultado das eleições presidenciais de 2006, tendo sido reeleito presidente da República o candidato da coligação A Força do Povo, Luiz Inácio Lula da Silva.
O TSE superou a própria expectativa: inicialmente, a estimativa do Tribunal era de que apenas às 22h ocorresse a totalização de 90% dos votos. No entanto, esse resultado foi alcançado às 19h30. A velocidade da apuração superou recorde histórico do TSE. Em 2006, chegou-se a mais de 90% dos votos computados às 21h45, muito mais cedo do que o horário inicialmente previsto, à meia-noite. Em 2006, estima-se que tenham sido totalizados 4.900 votos por segundo.
Em 2002, à meia-noite, havia apenas 81% dos votos totalizados. Alcançou-se 91% da totalização, em 2002, apenas às 6h da manhã seguinte. O presidente do TSE ressaltou que, às 19h14, a diferença de votos entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, da coligação Por um Brasil Decente, era de 19.835.142 milhões. Ao mesmo tempo, faltavam 16.075.000 milhões de votos para serem apurados.Portanto, havia uma constatação matemática de que mesmo se todos os votos restantes fossem para o candidato Geraldo Alckmin, ele não alcançaria o adversário.
“Mesmo se todos estes votos restantes fossem do candidato Geraldo Alckmin, ele não lograria êxito nos resultados”, afirmou o ministro Marco Aurélio.AV

28.10.06

Lula diz que ficará em SP para acompanhar apuração

SÃO PAULO - O presidente Luis Inácio Lula da Silva afirmou ontem que permanecerá em São Paulo para acompanhar a apuração do segundo turno das eleições. Sem confirmar se haverá de fato uma comemoração de petistas na Avenida Paulista, no caso de uma vitória nas urnas, Lula disse que optou por retornar à Brasília somente na segunda-feira.

22.10.06

O torneiro mecânico fez mais que o doutor, diz Lula

O torneiro mecânico fez mais que o doutor, diz Lula

Elaine Patrícia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Em um comício no bairro Cidade Tiradentes, periferia da Zona
Leste paulistana, o candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva
(PT/PRB/PCdoB) fez um discurso marcado pela questão da pobreza. “Nós
fizemos um governo para 190 milhões de pessoas e não para uma minoria,
como se fazia antes”, afirmou. “Este pernambucano, criado em São Paulo,
que só tem como formação o curso de torneiro mecânico foi capaz de fazer
em quatro anos mais o que um doutor em oito”, disse, em referência a seu
antecessor, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“Aprendi com minha mãe e minha mulher que a gente precisa sempre estar
cuidando daqueles mais fracos, porque o rico não precisa do Estado
brasileiro, quem precisa do Estado é o povo pobre deste país”. Mesmo com o
discurso marcado pela questão da pobreza, Lula afirmou que não quer
dividir o país entre pobres e ricos.

“Eu não quero dividir porque eu já fui pobre”, afirma. “Foram eles que
dividiram, por mim não tinha ricos e pobres, só ricos”.

Lula saudou a presença de militantes do Movimento Sem Universidade (MSU) e
lembrou que, das 204 mil bolsas oferecidas pelo ProUni, 74 mil estão no
estado de São Paulo.

“Nosso projeto é governar para todos e o projeto deles é só privatizar”,
afirmou. A coordenadora da campanha de Lula em São Paulo, Marta Suplicy,
fez discurso e também destacou o tema da privatização. “Nunca esteve no
programa do PSDB, mas privatizaram”. Segundo ela, votar em Geraldo Alckmin
(PSDB/PFL) “é aumentar a diferença entre ricos e pobres”.

O ato começou às 11h30 com uma caminhada e comício, que terminou às 12h30.
Estavam presentes do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o
senador Aloizio Mercadante (PT-SP), o ministro do Trabalho Luiz Marinho, e
o prefeito de Recife, João Paulo.

Também estiveram presentes o cantor e deputado eleito Frank Aguiar
(PTB-SP) e o cantor Netinho, ex-vocalista do Negritude Jr. “Quem de vocês
não se lembra do apagão?”, questionou Aguiar. Ele afirmou que teve de
cancelar um show por causa da crise de falta de energia em 2001. "Show
tudo bem, mas e os hospitais?” Netinho também discursou e defendeu um
“cara que viveu coisas que só a gente que é do gueto viveu”. “Esta eleição
é um divisor de águas porque é de luta de classes”, afirmou

18.10.06

O FOME ZERO funciona assim:

Com transferência de renda: Bolsa Família

Com programas de alimentação e nutrição:
Alimentação Escolar (PNAE)
Alimentos a grupos populacionais específicos
Cisternas
Restaurantes populares
Bancos de alimentos
Agricultura urbana/Hortas comunitárias
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan)
Distribuição de vitamina A (Vitamina A+)
Distribuição de ferro (Saúde de Ferro)
Alimentação e nutrição de povos indígenas
Educação alimentar, nutricional e para consumo
Alimentação Saudável/Promoção de Hábitos Saudáveis

Com incentivos fiscais: Alimentação do trabalhador (PAT)

Com redução de tributos: Desoneração da cesta básica de alimentos

Programa cria novas alternativas de renda para assentados

13/10/2006

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está
destinando R$ 320 mil para a implantação de quatro projetos que visam a
criação de alternativas de produção e geração de renda para assentados no
estado de Santa Catarina. Os recursos são do programa Terra Sol,
iniciativa que busca criar meios para o desenvolvimento sustentável de
assentamentos e apoiar a organização de agricultores beneficiados pela
reforma agrária. As principais ações do programa são voltadas ao fomento
de agroindústrias e ao apoio à comercialização de produtos oriundos de
assentamentos.

Um dos projetos aprovados está viabilizando a construção de uma Casa do
Mel no município de Dionísio Cerqueira, extremo-oeste do estado, pela
Cooperativa de Produção Agropecuária União do Oeste (Cooperunião). A
estrutura vai propiciar o processamento e a comercialização de mel de
abelha de agricultores assentados na região. Inicialmente, o projeto vai
beneficiar diretamente 200 famílias. Com isso, espera-se que a produção de
mel nos assentamentos da região passe de 12,5 mil quilos na safra
2005/2006 para mais de 50 mil quilos em 2006/2007. Para a implantação da
Casa do Mel foi repassado pelo Terra Sol mais de R$ 64 mil.

Outra iniciativa apoiada pelo Incra é a implantação de uma unidade de
processamento de geléias e conservas no assentamento Domingos Carvalho, em
Rio Negrinho, no norte catarinense. O objetivo, com a fábrica, é
aproveitar a produção de hortaliças e frutas dos assentados, agregando
valor e aumentando a renda do agricultor. A unidade terá uma capacidade de
processar artesanalmente 900 quilos de frutas/verduras por dia,
beneficiando cerca de 700 famílias de 27 Projetos de Assentamento da
região. O investimento total será em torno de R$ 55 mil.

O Incra está investindo ainda R$ 88 mil para a ampliação na coleta de
leite nas regiões do planalto e meio-oeste. Com os recursos, estão sendo
adquiridos um tanque rodoviário isotérmico com capacidade de oito mil
litros, um resfriador a granel com capacidade de dois mil litros e um
crioscópio para análise da qualidade do leite. Serão beneficiadas 1,5 mil
famílias de assentados da reforma agrária que produzem ou pretendem
produzir leite, nos municípios Calmon, Matos Costa, Caçador, Timbó Grande,
Lebon Régis, Fraiburgo, Curitibanos, Campos Novos, Vargem, Monte Carlo e
Ponte Alta.

Proposto pela Cooperativa de Assentados da Região do Contestado
(Coopercontestado), o outro projeto aprovado prevê a aquisição de um
secador de grãos a reforma da unidade de beneficiamento e empacotamento de
feijão no município de Fraiburgo. Ao todo está sendo investido mais de R$
110 mil e a iniciativa deverá beneficiar em torno de 1,5 mil famílias de
agricultores assentados. As obras de reforma da unidade devem estar
concluídas em seis meses. A licitação para a compra do secador foi
realizada e o equipamento será entregue nos próximos dias.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

Governo lança Seguro de Preços para a Agricultura Familiar

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou nesta terça-feira
(17)/10 a criação do Seguro de Preços para a Agricultura Familiar. A
medida beneficia de imediato os produtores de milho, feijão, mandioca,
arroz, soja, sorgo e leite que tenham financiamentos do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Essas sete culturas
correspondem a cerca de 80% dos contratos de custeio do Pronaf nesta safra
2006/2007. Isso representa cerca de 500 mil contratos. Agricultores
familiares com financiamentos do Pronaf nas demais modalidades e com
outras culturas serão beneficiados a partir do ano-safra 2007/2008.

“O Seguro de Preços para a Agricultura Familiar é uma medida estrutural da
política agrícola, cuja principal conseqüência será garantir estabilidade
e segurança para quem produz”, ressalta o ministro do Desenvolvimento
Agrário, Guilherme Cassel.
Com a medida, os agricultores familiares e assentados da reforma agrária
com contratos nos grupos A/C, C, D e E do Pronaf passam a contar com um
mecanismo de proteção contra as quedas de preços no momento da
comercialização de sua produção. É um desconto no pagamento do
financiamento, que será correspondente à diferença de preços entre o valor
de mercado (no momento do pagamento do empréstimo) e o valor de referência
definido para o ano-safra.

Criada para evitar o comprometimento da renda familiar do agricultor, ela
consolida as ações do Governo Federal de antecipação às possíveis
oscilações de mercado. Anteriormente, era utilizado o instrumento do
rebate, uma espécie de desconto no pagamento dos empréstimos do Pronaf que
atendia a agricultura familiar quando já estava confirmada a defasagem nos
preços. Agora, com o novo seguro, esse segmento produtivo, dispõe de
garantia prévia.

A medida, a ser regulamentada por Resolução do Conselho Monetário Nacional
(CMN), está incluída na política de desenvolvimento agrícola do Governo
Federal, por intermédio do MDA, em que já foram implementadas mudanças
como: reestruturação do sistema de extensão rural, ampliação e
simplificação dos mecanismos de concessão de crédito do Pronaf, criação de
dispositivos de apoio à comercialização, Seguro da Agricultura Familiar
(Seaf) relacionado a adversidades climáticas, entre outros.

Adesão automática e sem custos
A adoção da medida deve-se ao reconhecimento do Governo Federal da
defasagem ocorrida nas últimas safras e aos estudos, a partir disso, de
mecanismos para a antecipação a eventuais crises de preços. O anúncio do
preço anual de referência para as culturas englobadas no seguro deverá
ocorrer nos próximos dias. Os produtores com financiamentos de custeio do
Pronaf, nos grupos já definidos, contarão com adesão automática ao Seguro
de Preços para a Agricultura Familiar. Não há qualquer tipo de taxa ou
custo para o agricultor familiar.

Os preços iniciais de referência serão fixados anualmente para cada
cultura – à exceção do leite, que inicialmente será referenciado pelo
valor do milho – para cada uma das cinco regiões do País. Essa referência
será estabelecida a partir dos custos médios de produção identificados
pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em relação aos procedimentos para obtenção dos créditos do Pronaf no
sistema bancário, nada muda. A diferença é que, no momento de contratação
do empréstimo, haverá uma conversão simbólica do valor financiado pelo
preço de referência.

O pagamento do seguro pelos agricultores familiares ocorre no vencimento
do contrato do Pronaf. Para a apuração do valor a ser pago, multiplica-se
a quantidade de produtos (na data de contratação) pela cotação de mercado
dos respectivos produtos (na data do vencimento). Essa cotação é apurada
pela Conab na semana imediatamente anterior ao vencimento do contrato de
financiamento, com diferenciação por estado.

O agricultor familiar pagará o menor preço. O valor a ser pago não será
inferior ao preço mínimo.

A quem a medida beneficia
Agricultores familiares com financiamentos do Pronaf nos grupos A/C, C, D
e E que trabalhem nesta safra 2006/2007 com as seguintes culturas: milho,
feijão, mandioca, arroz, soja, sorgo e leite.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

Governo lança Seguro de Preços para a Agricultura Familiar

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou nesta terça-feira
(17)/10 a criação do Seguro de Preços para a Agricultura Familiar. A
medida beneficia de imediato os produtores de milho, feijão, mandioca,
arroz, soja, sorgo e leite que tenham financiamentos do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Essas sete culturas
correspondem a cerca de 80% dos contratos de custeio do Pronaf nesta safra
2006/2007. Isso representa cerca de 500 mil contratos. Agricultores
familiares com financiamentos do Pronaf nas demais modalidades e com
outras culturas serão beneficiados a partir do ano-safra 2007/2008.

“O Seguro de Preços para a Agricultura Familiar é uma medida estrutural da
política agrícola, cuja principal conseqüência será garantir estabilidade
e segurança para quem produz”, ressalta o ministro do Desenvolvimento
Agrário, Guilherme Cassel.
Com a medida, os agricultores familiares e assentados da reforma agrária
com contratos nos grupos A/C, C, D e E do Pronaf passam a contar com um
mecanismo de proteção contra as quedas de preços no momento da
comercialização de sua produção. É um desconto no pagamento do
financiamento, que será correspondente à diferença de preços entre o valor
de mercado (no momento do pagamento do empréstimo) e o valor de referência
definido para o ano-safra.

Criada para evitar o comprometimento da renda familiar do agricultor, ela
consolida as ações do Governo Federal de antecipação às possíveis
oscilações de mercado. Anteriormente, era utilizado o instrumento do
rebate, uma espécie de desconto no pagamento dos empréstimos do Pronaf que
atendia a agricultura familiar quando já estava confirmada a defasagem nos
preços. Agora, com o novo seguro, esse segmento produtivo, dispõe de
garantia prévia.

A medida, a ser regulamentada por Resolução do Conselho Monetário Nacional
(CMN), está incluída na política de desenvolvimento agrícola do Governo
Federal, por intermédio do MDA, em que já foram implementadas mudanças
como: reestruturação do sistema de extensão rural, ampliação e
simplificação dos mecanismos de concessão de crédito do Pronaf, criação de
dispositivos de apoio à comercialização, Seguro da Agricultura Familiar
(Seaf) relacionado a adversidades climáticas, entre outros.

Adesão automática e sem custos
A adoção da medida deve-se ao reconhecimento do Governo Federal da
defasagem ocorrida nas últimas safras e aos estudos, a partir disso, de
mecanismos para a antecipação a eventuais crises de preços. O anúncio do
preço anual de referência para as culturas englobadas no seguro deverá
ocorrer nos próximos dias. Os produtores com financiamentos de custeio do
Pronaf, nos grupos já definidos, contarão com adesão automática ao Seguro
de Preços para a Agricultura Familiar. Não há qualquer tipo de taxa ou
custo para o agricultor familiar.

Os preços iniciais de referência serão fixados anualmente para cada
cultura – à exceção do leite, que inicialmente será referenciado pelo
valor do milho – para cada uma das cinco regiões do País. Essa referência
será estabelecida a partir dos custos médios de produção identificados
pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em relação aos procedimentos para obtenção dos créditos do Pronaf no
sistema bancário, nada muda. A diferença é que, no momento de contratação
do empréstimo, haverá uma conversão simbólica do valor financiado pelo
preço de referência.

O pagamento do seguro pelos agricultores familiares ocorre no vencimento
do contrato do Pronaf. Para a apuração do valor a ser pago, multiplica-se
a quantidade de produtos (na data de contratação) pela cotação de mercado
dos respectivos produtos (na data do vencimento). Essa cotação é apurada
pela Conab na semana imediatamente anterior ao vencimento do contrato de
financiamento, com diferenciação por estado.

O agricultor familiar pagará o menor preço. O valor a ser pago não será
inferior ao preço mínimo.

A quem a medida beneficia
Agricultores familiares com financiamentos do Pronaf nos grupos A/C, C, D
e E que trabalhem nesta safra 2006/2007 com as seguintes culturas: milho,
feijão, mandioca, arroz, soja, sorgo e leite.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

14.10.06

Lula diz que não teria privatizado telefonia e Vale

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista ao jornal O
Globo, publicada ontem, que não teria privatizado empresas do sistema
Telebrás nem a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). A mineradora e as
estatais de telefonia multiplicaram por muito seus investimentos e o
número de consumidores beneficiados depois que foram para as mãos da
iniciativa privada na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB)." Leia
mais
"O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva mente quando diz que não venderia a Companhia
Vale do Rio Doce. Ele desafiou Lula a reestatizar a empresa e afirmou que,
por causa das mentiras, o presidente está se tornando um 'político
banal'." Leia mais

Frase do dia

"Nós estamos discutindo concretamente o que eles [tucanos] fizeram
governando o Brasil oito anos, o quanto eles privatizaram, apesar de
triplicarem o endividamento externo".

Luiz Marinho, ministro do Trabalho

Pernambuco - Eduardo abre 28 pontos de vantagem

Da pesquisa Vox Populi divulgada há pouco sobre a eleição para o governo
de Pernambuco:
Edardo Campos (PSB) - 64% dos votos válidos
Mendonça Filho (PFL) - 36%

PMDB do Paraná vai apoiar Lula

Da Folha Online:
"O PMDB do Paraná declara na segunda-feira adesão à candidatura de
reeleição do presidente Luiz Inácio da Silva. Num gesto de retribuição, o
PT paranaense confirmou apoio à reeleição do governador licenciado,
Roberto Requião. O peemedebista, porém, não deverá participar do ato que
aproxima as duas campanhas.
"Não dá mais para esperar [por Requião]. Temos campanha por fazer e vamos
formalizar a troca de apoios no campo institucional. Deixemos para depois
as posições pessoais do Lula e do Requião", disse ontem o presidente do PT
estadual, o deputado federal eleito André Vargas.
Apesar de as pesquisas de opinião indicarem que o eleitor de Requião é, em
maioria, também eleitor de Lula no Estado, o governador licenciado vem
adiando uma declaração pró-reeleição do presidente."
No primeiro turno das eleições, Requião teve 42,81% dos votos válidos –
2.321.217 votos.
Osmar Dias (PDT), que disputa o segundo turno contra Requião teve 38,60%
dos votos válidos – 2.093.161 votos.
Na última pesquisa Ibope, divulgada nessa quarta-feira, os dois aparecem
tecnicamente empatados: Requião com 51% das intenções de voto contra 49%
do adversário (a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos).
No estado, Alckmin ficou em primeiro na disputa presidencial com 53,01%
dos votos válidos contra 37,90% de Lula. Em número de eleitores, a
diferença é de 841.983.

6.10.06

Jaques Wagner

O petista Jacques Wagner, que teve eleição consagradora na Bahia,
encerrando 16 anos de governos carlistas, trouxe novo ânimo à campanha do
presidente, liderando uma frente de cabos eleitorais importantes, como os
governadores também eleitos em primeiro turno Marcelo Déda (PT-SE), Binho
Marques (PT-AC), Waldez Góes (PDT-AP), Eduardo Braga (PMDB-AM) e
Wellington Dias (PT-PI).

Presidencial II

Sexta, 6 de outubro de 2006
Lula apruma campanha e Alckmin tropeça na 1ª semana

A primeira semana de campanha do segundo turno das eleições presidenciais
terminou com cenário distinto do fim do primeiro turno. O
presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a equipe de
campanha e fez acordos importantes, enquanto o tucano Geraldo Alckmin
tropeçou em algumas alianças e teve um desgaste de imagem. Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006

Presidencial

Sexta, 6 de outubro de 2006

Para PT, vitória de Lula beneficia Aécio.
O comando da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em
Minas Gerais quer convencer o eleitorado mineiro, o segundo maior do país,
que a reeleição de Lula beneficia muito mais a eventual candidatura do
governador Aécio Neves ao Palácio do Planalto em 2010 do que a vitória do
tucano Geraldo Alckmin. "A vitória do presidente Lula em Minas representa
a vitória para o próprio projeto do Estado, por razões óbvias", afirmou o
vice-presidente José Alencar, companheiro de chapa de Lula. Leia mais:
http://jbonline.terra.com.br/

"Ninguém está seguro em um mundo de injustiças", d iz Lula na ONU

Terça, 19 de setembro de 2006,

Ao abrir os debates da 61ª Assembléia-geral das Nações Unidas, em Nova
York, o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva
alertou os líderes mundiais de que a fome nutre a violência e o fanatismo.
Lula aproveitou o último compromisso internacional antes da eleição para
fazer um discurso de líder mundial, no dia em que receberá o prêmio de
estadista do ano da Fundação Apelo à Consciência. Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1146999-EI6652,00.html

Ações do Governo Lula

Terça, 19 de setembro de 2006

Lula defende na ONU compra de remédios baratos
Últimas de Governo Lula» Lula assina decreto que regulamenta Lei do Cão-Guia
» Lula defende na ONU compra de remédios baratos
» "Ninguém está seguro em um mundo de injustiças", diz Lula na ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira na ONU
um projeto para compra de medicamentos baratos contra a aids. Brasil,
Chile, França, Grã-Bretanha e Noruega lançaram oficialmente, à margem da
Assembléia Geral da ONU, uma iniciativa para comprar medicamentos baratos
contra a doença, a malária e a tuberculose, financiada com taxas sobre as
passagens aéreas.
Lula afirmou que esta iniciativa representa uma forma de "cooperação
inédita entre países ricos e países pobres", que permitirá "um acesso
direto a medicamentos essenciais".

A Unitaid tem como objetivo "melhorar o acesso das populações pobres aos
tratamentos contra o HIV/aids, a malária e a tuberculose, abaixando o
preço dos medicamentos e dos mecanismos de diagnóstico", diz uma
declaração política apresentada pelos presidentes e ministros dos cinco
países que promoveram o projeto.

No início, os fundos para a Unitaid serão canalizados através da
Organização Mundial da Saúde. A Unitaid, que será subordinada à ONU e
contará com o apoio da fundação do ex-presidente americano Bill Clinton,
começará a funcionar no dia 1 de outubro.

2.10.06

João Durval é eleito Senador

123 - JOÃO DURVAL 2.468.525 47,68%
251 - RODOLFO TOURINHO 1.735.826 33,53%
456 - IMBASSAHY 939.813 18,15%
Com 82,93% dos votos apurados,
Lula tem 49,32% 13 - LULAPT - PT/PRB/PC do B 40.658.321 49,32
45 - GERALDO ALCKMINPSDB - PSDB/PFL 33.681.640 40,86
50 - HELOÍSA HELENAPSOL - PSTU/PCB/PSOL 5.609.977 6,8
112 - CRISTOVAM BUARQUEPDT - PDT 2.266.794 2,75
44 - ANA MARIA RANGELPRP - PRP 110.904 0,13
17 - LUCIANO BIVARPSL - PSL 54.393 0,07
27 - JOSÉ MARIA EYMAELPSDC - PSDC 53.300 0,06
29 - RUI COSTA PIMENTAPCO - PCO 0 0,00
Votos Válidos 82.435.329 (91,56%)
Brancos 2.449.006 (2,72%)
Nulos 5.150.524 (5,72%)Seçoes 361.431
Totalizadas 314.860 (87,11%)
Nao Totalizadas 46.571 (12,89%)
Eleitorado 125.913.479
Apurado 108.187.080 (85,92%)
Nao Apurado 17.726.399 (14,08%)

Wagner na frente

Na Bahia, Ibope dá 49% para Wagner e 43% para SoutoPesquisa de boca-de-urna feita pelo Ibope na Bahia indica surpresa na tendência de votos dos eleitores. O petista Jaques Wagner aparece com 49% dos votos, contra 43% do governador Paulo Souto, candidato à reeleição.

Tranquilidade

Eleições começam com clima de tranquilidade
As eleições começaram em todo o país em clima de tranquilidade.
Uma hora após o início da votação na maior parte dos estados brasileiros, nenhum incidente grave havia sido registrado pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada estado.O primeiro voto do país foi registrado no Arquipélago de Fernando de Noronha, onde por causa do fuso horário, a votação começa e termina uma hora mais cedo em relação ao horário de Brasília.

1.10.06

Feira de Santana

As votações encerraram dentro da normalidade

Tranquilidade

Eleições começam com clima de tranquilidade
As eleições começaram em todo o país em clima de tranquilidade.
Uma hora após o início da votação na maior parte dos estados brasileiros, nenhum incidente grave havia sido registrado pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada estado.O primeiro voto do país foi registrado no Arquipélago de Fernando de Noronha, onde por causa do fuso horário, a votação começa e termina uma hora mais cedo em relação ao horário de Brasília.

1 de outubro

PT entra com pedido de cassação de candidatura de Alckmin
Duas ações foram protocoladas denunciando o tucano pelo uso indevido dos meios de comunicação, utilização da máquina administrativa, abuso de poder político e caixa dois.
A 12 horas do início da eleição, o PT protocolou duas ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que seja cassado o registro do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. O partido acusa a campanha de Alckmin de uma série de irregularidades, como uso indevido dos meios de comunicação, utilização da máquina administrativa, abuso de poder político e caixa dois.

De acordo com os advogados do PT, o caixa dois da campanha tucana se caracteriza pela arrecadação de recursos pela organização não governamental Nova Política, Frente Nacional da Sociedade Civil. De acordo com a defesa de Lula no TSE, isso seria proibido.

Os advogados da campanha petista afirmam que a arrecadação era feita com o conhecimento de Geraldo Alckmin. Além da arrecadação de recursos, a defesa de Lula denuncia que a ONG fez explícita e irregularmente propaganda eleitoral em favor do candidato tucano durante a campanha. No site da Nova Política na Internet (www.novapolitica.org.br), aparecia na noite de sexta-feira, 29, a seguinte informação: "Seguindo a orientação do Tribunal Superior Eleitoral, e em cumprimento à resolução do TSE no. 22261, artigo 2º., que determina a suspensão de qualquer propaganda durante o período que antecede a eleição, retiramos do ar o site da Nova Política. Bom voto a todos!"

Abuso de poder político

O advogado Marcio Luiz Silva, que representa o PT, argumentou que concessionárias públicas não podem doar recursos para campanhas políticas e disse que pode haver indícios de lavagem de dinheiro. "Estamos pedindo que o comitê financeiro diga que tipo de relação ele tem com essa ONG", afirmou.

No outro pedido, o PT acusa o PSDB de abuso de poder político, econômico e de uso dos meios de comunicação no caso da divulgação ilegal das supostas fotografias do dinheiro que seria usado na compra do dossiê que incriminaria José Serra na Máfia das Ambulâncias.

"Para afirmar que alguém manipulou alguém eu teria que provar que essa manipulação se deu. Eu estou dizendo que houve uso e que esse uso beneficiou uma candidatura. Estamos pedindo para o TSE investigar. Os indícios são muito fortes", afirmou ele. O pedido é para cassação de registro e, no caso de vitória de Alckmin, perda do diploma e inelegibilidade.

Outra denúncia

Outra denúncia é que o candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, teria usado, quando era governador do Estado de São Paulo, aviões oficiais para fazer deslocamentos para o interior de São Paulo e para outros estados.

O objetivo dessas viagens era fazer campanha política. Segundo o advogado, houve envolvimento de bens públicos. "Está colocada na ação, inclusive, a intensificação de viagens que então governador fez logo depois de ser indicado como candidato", afirmou. Além da coligação e do candidato, são citados na ação o comitê financeiro da campanha, a ONG, uma outra organização ligada à Nova Política e o presidente da ONG.

29.9.06

Lula e Dona Marisa

Lula e dona Marisa durante última gravação do programa. BSB, 26/09/2006.
Foto: Ricardo Stuckert

Linhas de crédito para pescadores serão mantidas no segundo mandato

O caderno da aqüicultura e pesca, que integra o programa de governo para o segundo mandato do presidente Lula, prevê que serão mantidos os programas de linha de crédito e os investimentos em infra-estrutura para beneficiar as comunidades pesqueiras. Os pescadores também receberão os títulos para o correto uso da água por vinte anos. O ministro de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, faz questão de enfatizar o compromisso do presidente Lula com o setor.

É o lançamento de um plano setorial, por um presidente que teve a ousadia de criar a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, em 2003, um órgão de primeiro escalão, ligado diretamente à presidência da república, resgatando um setor, que nos últimos 40 anos esteve abandonado. Um setor, que tem uma importância social muito grande. São mais de 500 mil pescadores em todo Brasil e tem uma importância econômica também muito grande, com a produção de mais de um milhão de toneladas por ano.

No primeiro mandato, a Secretaria de Aqüicultura e Pesca conseguiu organizar o setor, fazendo o recadastramento de todos os pescadores do país para que fossem garantidos seus direitos trabalhistas, como o seguro-defeso. Além disso, desempenhou políticas de proteção das espécies nos períodos de reprodução. Já o programa Pescando Letras conseguiu alfabetizar mais de cem mil pescadores e reduziu em 70 por cento o analfabetismo no setor. Também foram oferecidas linhas de crédito, além da recuperação de 19 terminais pesqueiros em todo país.

Reportagem, Evie Gonçalves

Municípios com Lula e pelo Brasil

O Brasil de hoje é melhor do que O Brasil de três anos atrás e está preparado para dar um grande salto de desenvolvimento. As mudanças implantadas pelo governo Lula são visíveis, principalmente no relacionamento do Executivo com outros poderes e com todos os prefeitos independentes de partidos. Por isso no último dia 19 de julho, em Brasília, foi lançado o movimento “Municípios com Lula e pelo Brasil, que já na largada reuniu 75 prefeitos de 11 partidos diferentes, com o principal objetivo de reconduzir Luiz Inácio Lula da Silva ao segundo mandato, assegurando novas conquistas para os municípios e, consequentemente, para todas as comunidades

28.9.06

Comício em São Bernardo será realizado na Praça Giovani Breda, a partir das 19h

A campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será encerrada esta noite (28), com um comício em São Bernardo do Campo (SP). Além de vários ministros, estarão presentes o vice-presidente, José Alencar, e o candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante. O presidente Lula também estará lá: pessoalmente ou com uma mensagem gravada, que será projetada nos telões montados ao lado do palanque.Local: Praça Giovani Breda (popularmente conhecida como Área Verde) - bairro Assunção.Para o comício, os jornalistas devem fazer credenciamento prévio, enviando e-mail para snc@pt.org.br com as seguintes informações: nome, função, empresa, número do registro profissional. Em caso de problemas na entrada da imprensa procurem Sinara ou Carla, da assessoria de imprensa.Há possibilidade de o presidente Lula participar, às 22h, no Rio de Janeiro, do debate com os demais candidatos, que será transmitido pela Rede Globo. Fotógrafos e cinegrafistas interessados (não será permitida a entrada de repórteres de texto) devem entrar em contato diretamente com a Globo. A campanha Lula não tem controle sobre o acesso aos estúdios.Sexta-feira (28) e sábado (29)O presidente Lula deve participar de algumas atividades em São Paulo e em São Bernardo do Campo (panfletagem em porta de fábrica, carreatas, etc.), permitidas pela lei eleitoral. Assim que a agenda estiver definida, divulgaremos no site (www.pt.org.br), ou enviaremos um e-mail.Domingo, 1º de outubro Pela manhã (ainda sem horário definido), o presidente deve votar em São Bernardo do Campo, na Escola Estadual Dr. João Firmino Correia de Araújo, na rua Maria Azevedo Florence, 233 - Jardim Lavínia (296ª zona eleitoral de SBC). Detalhes da agenda no restante do dia serão enviadas posteriormente.Para acompanhar a votação do presidente Lula na 296ª zona eleitoral de SBC, serão aceitas as credenciais do Palácio do Planalto e da Campanha Lula. Quem não tiver nenhum dos dois crachás deve enviar e-mail para snc@pt.org.br e informar nome, função, veículo e registro profissional. As credenciais serão entregues em frente à escola Dr. João Firmino, entre 8h e 9h, com Janaína.CREDENCIAMENTO PARA DOMINGO EM BRASÍLIAO comitê nacional da coligação A Força do Povo (PT, PRB e PCdoB), em Brasília, fará o acompanhamento da apuração das eleições. Para que os profissionais da imprensa possam utilizar a sala de apoio aos jornalistas do comitê, será necessário portar credencial do Palácio do Planalto ou da Campanha Lula. Para solicitar credencial da campanha, os jornalistas devem escrever para lulanodf@lula13.org.br, com as seguintes informações: nome, função, veículo, registro profissional. A entrega das credenciais será feita no próprio domingo, no comitê central da campanha, das 10h às 15h.

Ibope e Datafolha confirmam reeleição de Lula no próximo domingo

Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta quarta-feira (27) pelo Jornal Nacional confirmam a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reeleito em primeiro turno no próximo domingo. Nas duas, o petista aparece com 53% dos votos válidos.

Segundo o Datafolha, Lula tem hoje 49% das intenções de voto. Em segundo lugar, bem atrás, aparece Geraldo Alckmin (PSDB), com 33%, seguido por Heloísa Helena (8%) e Cristóvam Buarque (2%). Brancos e nulos somam 4%. Indecisos são 3%.

O Ibope traz números parecidos: 48% para Lula, 32% para Alckmin, 8% para Heloísa Helena e 2% para Cristóvam. Brancos e nulos também são 4%, mas os indecisos, aqui, aparecem com 5%.

Segundo as duas pesquisas, Lula também venceria Alckmim num eventual segundo turno, por 52% a 40% (Ibope) e 52% a 41% (Datafolha).

A aprovação ao governo Lula também continua em alta. No Datafolha, 47% consideram sua administração boa ou ótima, 34% acham que é regular e 17% a avaliam como ruim ou péssima. No Ibope, os índices são, respectivamente, 44%, 35% e 21%.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 200 cidades entre segunda-feira e ontem. Já o Datafolha entrevistou 7.528 pessoas em 368 municípios nesta quarta. Nas duas, a margem de erro é de dois pontos percentuais.

LULA não irá a debate

Confira a íntegra da nota enviada pelo presidente às organizações Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou às organizações Globo que não participará do debate promovido pela emissora nesta quinta-feira, 28/09.
A seguir a íntegra da correspondência enviada à direção da emissora:
"Venho agradecer, respeitosamente, o convite desta emissora para participar do debate sobre as eleições presidenciais, marcado para hoje. Sou um dos políticos que mais participou de debates eleitorais neste país. No entanto, é fato público e notório o grau de virulência e desespero de alguns adversários, que estão deixando em segundo plano o debate de propostas e idéias, para se dedicar, quase exclusivamente, aos ataques gratuitos e agressões pessoais.
Tenho demonstrado, em toda a minha vida, compromisso com os princípios democráticos e disposição para enfrentar qualquer tipo de debate. Somente na TV Globo, participei de três entrevistas ao vivo no "Jornal Nacional", no "Jornal da Globo" e no "Bom Dia Brasil" com perguntas livres e contundentes. O tom polêmico destas entrevistas, e a maneira como me comportei, demonstram que não tenho receio de enfrentar o debate franco e democrático. Não posso, porém, render-me à ação premeditada e articulada de alguns adversários que pretendiam transformar o debate desta noite em uma arena de grosserias e agressões, em um jogo de cartas marcadas.
Aproveito para reafirmar o meu respeito à TV Globo e parabenizá-la pelo trabalho isento que vem fazendo na cobertura destas eleições.
Atenciosamente,Luiz Inácio Lula da Silva

Instabilidade e golpismo

28/09/2006
Instabilidade e golpismo
Por Tarso Genro
A instabilidade política no processo democrático brasileiro está longe de ser uma característica do governo Lula. O governo constitucional de Vargas termina em tragédia. Juscelino enfrenta movimentos golpistas de extrema direita. Jânio renuncia. Jango é deposto. Depois da Constituição de 88, sucessivos abalos políticos, denúncias de corrupção, impedimento de um presidente, até "compra" de uma reforma constitucional vêm moldando a escultura da nossa democracia. A democracia sem crises é sempre uma democracia abortada pelo autoritarismo, ou já é uma democracia madura. Sabemos que não é o nosso caso

Uma das conquistas mais importantes do iluminismo, no âmbito do direito penal, foi o estabelecimento do nexo de causalidade entre o sujeito de um delito, o tipo penal e a pena. Inclusive nos delitos cometidos em grupo, a responsabilidade é de cada indivíduo, para que a força coativa do Estado não seja exercida sobre uma comunidade indefinida.
Estamos quase chegando ao dia da eleição presidencial mais importante da nossa História republicana posterior a 30. E isso diz respeito não ao candidato Lula em especial ou a qualquer outro contendor do pleito. Neste momento democrático em curso, porém, há uma contra tendência evidente: volta a tentativa de incriminação em abstrato de toda a comunidade política, o PT. O objetivo claro é, através dessa via, armar um golpe "legal" contra o resultado eleitoral ou deformá-lo através de uma forte propaganda anti-Lula fora dos programas eleitorais. O desencadeamento de uma radicalização social e política extrema, se concretizada, é facilmente previsível. Tal tática golpista, se for meramente eleitoreira, é suportável. Mas se for o início de uma estratégia de poder, é provocação ou autodestruição.
Vivemos um momento de síntese de um largo processo, entre as deformações e a formação do Estado brasileiro moderno. Estão em teste a maturidade das suas instituições e a qualidade das suas elites, aqui entendidas como grupos com capacidade de elaboração do saber técnico, da gestão e da direção dos negócios públicos e privados, grupos estes que se formam a partir das distintas classes sociais.
Ao longo de três anos e meio de mandato, o atual governo - que tem obviamente méritos e deméritos – trouxe, porém, uma novidade revolucionária para o espaço político e eleitoral. Os "de baixo", os "sem charme", os "sem Daslu", colocaram a sua cara na cidadania política e geraram um enorme estresse. Ora eles são apontados como "pessoas que estão dividindo a sociedade", ora são degredados à minoridade mental, acusados de não saberem votar. Tudo isso ocorre porque grande parte desse povo pensa, exerce a autonomia de escolher e não é mais controlado pela "sábia" opinião e "sábias" advertências dos que sempre tiveram as melhores idéias e receitas para o país, e também se apresentam como os melhores representantes da ética pública e privada.
A grande operação que a oposição vem fazendo, com o apoio político da maior parte da mídia, é a de sufocar os escândalos tucano-pefelistas - que começaram no governo FHC - e mostrar só os "podres" dos que têm a preferência dos "intrometidos de baixo". Nesta operação, não há qualquer senso de medida ou qualquer contraponto. Os ataques se apresentam através de ameaças golpistas "brandas" (que seriam feitas através do Poder Judiciário), para tentar mudar a opinião precisamente dos mais pobres. Estes, que são a maioria, passaram a decidir o seu voto sem o cabresto ideológico da velha direita udenista, que ora se apresenta como ultra-esquerda, ora como admiradora da Opus Dei.
Neste contexto, é profundamente lamentável que autoridades que detêm o poder precisamente de julgar o processo eleitoral, como determina a Constituição e a lei, "adiantem" opiniões sobre conflitos jurídicos que até agora são apenas fatos políticos. Involuntariamente - acredito até agora - ampliam a visão golpista de setores da oposição que não querem se conformar com o que presumem ser resultado das urnas. A partidarização da magistratura, num momento de alta temperatura política, é perigosa para a legitimidade das instituições.
O Brasil está maduro para solucionar suas crises na esfera da política, na afirmação da democracia representativa, mantida a credibilidade das instituições do Estado. Mesmo que isso não interesse, de fato, a alguns.
Tarso Genro é ministro das Relações Institucionais do governo Lula.

Comício em São Bernardo do Campo. São Bernardo II

Comício em São Bernardo do Campo. São Bernardo (SP), 28/09/2006.
Foto: Ichiro Guerra.

Na TV Record

Lula concede entrevista ao vivo à TV Record. BSB, 27/09/2006.
Foto: Ricardo Stuckert

Comício em São Bernardo do Campo. São Bernardo (SP)

Comício em São Bernardo do Campo. São Bernardo (SP), 28/09/2006.
Foto: Ichiro Guerra.

"A história não é contada na sua essência", diz Lula

“A história não é contada na sua essência”, diz Lula sobre suposto dossiê
Em entrevista ao Jornal da Record, nesta quarta-feira, o presidente Lula afirmou que há uma jogada política por trás das investigações sobre a suposta compra de dossiê que vincularia a máfia das sanguessugas ao PSDB. Para Lula, os envolvidos no esquema de compra de material contra os tucanos foram trabalhar no governo e na campanha da reeleição pela história nos movimentos social e sindical, mas, se cometeram algum erro, serão julgados. O presidente lamentou ainda que a história da máfia que fraudava licitações para a venda de ambulâncias superfaturadas não seja inteiramente contada.

A história não é contada na sua essência, na essência. A operação sanguessuga começou no governo passado. Na essência, fomos nós que pedimos a investigação em 2004. Na essência, a Polícia Federal passou dois anos investigando. Na essência, o Barjas Negri, que hoje é prefeito de Piracicaba, era secretário-executivo e assumiu o ministério. E está envolvido nisso. E, quando as pessoas falam o nome dele, não falam Barjas Negri do PSDB. Agora quando tem alguém do PT falam: é do PT.

Lula afirmou ainda que os esquemas de corrupção investigados pela Polícia Federal começaram antes do seu governo. O lixo estava debaixo do tapete, afirmou o presidente, acrescentando que não vai pressionar a Polícia Federal a acelerar as investigações sobre o dossiê contra os tucanos.

Eu não pressiono a Polícia Federal, eu não pressiono o Ministério Público, eu não pressiono o Poder Judiciário, porque todos eles têm o tempo de cumprir a investigação. Eu não quero que inocente seja culpado e não quero que nenhum culpado seja inocentado.

O presidente comemorou a criação de mais de 1 milhão e 800 mil empregos em 2005 e o aumento da massa salarial. Lembrou ainda que 90 por cento dos acordos trabalhistas fechados no seu governo deram aos trabalhadores ganhos reais, ou seja, reajustes acima da inflação.

Reportagem, Lísia Gusmão

HH: uma caricatura conservadora

27/09/2006 Publicado no site http://www.pt.org.br/
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HH: uma caricatura conservadoraPor Julian Rodrigues

Na entrevista que deu à Rede Record, a senadora Heloisa Helena criticou o governo Lula por não ter sido suficientemente rigoroso ao lidar com o governo boliviano no episódio da nacionalização dos recursos naturais daquele país. Recentemente, a senadora também quis criticar a política internacional do governo e disse que, se fosse presidente, aqui não mandaria "nem Chávez, nem Bush".

Ora, essa posição é justamente a mesma de Alckmin, FH e todo o grão-tucanato, que vocaliza os interesses norte-americanos e se incomoda com a guinada soberana e terceiro-mundista na política externa brasileira sob o governo Lula. Na mesma entrevista, a senadora afirmou que no seu governo, não haverá ocupação de terras, porque ela vai assentar todo mundo, imediatamente (!!). Ah, os juros altos não são problema, porque ela os vai baixar rapidamente, com um Banco Central, autônomo, nos moldes do FED norte-americano (!).

Em sua propaganda eleitoral, HH se apresenta como uma cristã, que tem em Deus, seu "refúgio e fortaleza". No debate da Bandeirantes, ela encerrou sua participação afirmando que o destino da eleição estava nas mãos do "oleiro" e do povo brasileiro. Em São Paulo, Heloisa pede votos para a eleição de Orlando Fantazzini, apresentando-o como cristão, seu "irmão de fé".

Já na sabatina da Folha de São Paulo, perguntada sobre o novo avião presidencial – maldosamente chamado de aerolula, embora ninguém tenha jamais ouvido falar de um aero-FH ou aero-Sarney - Heloisa respondeu: "vou abri-lo para visitação pública" E prometeu se deslocar pelo país apenas em aviões de carreira. Sem comentários.

Todo o discurso de HH é um jorro de adjetivos retumbantes, numa retórica lacerdista-udenista, em tons meio barrocos. O ultra-moralismo de seu discurso, destinado a agradar em cheio o paladar das classes médias conservadoras, não tem nenhuma correspondência com o que se espera de uma campanha presidencial de uma frente de partidos socialistas. Aliás, é digno de nota que a candidata não tenha lançado um programa escrito. Ocorre que não há nenhum acordo político possível entre um programa rupturista nos moldes defendidos pelo PSTU e o programa econômico da senadora, muito parecido com aquele aprovado no Encontro do PT em Recife, com os votos da maioria moderada do partido.

HH já começou sua campanha com uma grande inflexão conservadora ao se transformar em propagandista contra a descriminalização do aborto, colidindo com as reivindicações históricas do movimento feminista pelo direito de decidir e por políticas de saúde que respeitem a auto-determinação das mulheres.

Seu discurso religioso traz um componente altamente regressivo, que é negar a necessária separação entre religião e esfera pública. Sua candidatura não é laica, o que é um elemento inaceitável na tradição da esquerda.

Se somarmos a isso o tom messiânico, o personalismo excessivo e o visual intencionalmente carola (o que é aquela indefectível camisa branca?), compreendemos porque muitos analistas a classificam como o Enéias desta eleição. Muita retórica, pouco conteúdo. Muito gestual, pouco programa. Parece anti-establishment, mas é conservadora. Sempre dialogando com o direitismo de certa classe média, com o seu visceral anti-petismo.

Na verdade, a candidatura de HH, na prática, funciona como um braço histriônico da candidatura do PSDB. Não se vê Heloisa criticando Alckmin ou o PFL. Seu alvo – sua idéia fixa – são Lula e o PT. Para isso, comete injustiças e usa os mesmos termos da mídia elitista, como chamar o PT de "organização criminosa". Uma injustiça com milhares de petistas e com a própria trajetória da senadora e de seus companheiros de PSOL - até outro dia, construtores e dirigentes o PT.

Fica fácil, assim, entender porque HH cai na mesma medida que sobem os índices de Alckmin. É que a perspectiva de levar o tucano ao segundo turno, faz com que os eleitores de direita resolvam voltar ao ninho e desistir da "extravagância" de votar em Heloisa. Tem razão Marilena Chauí ao dizer que a candidatura de HH não está a altura dos quadros do PSOL – e eu acrescentaria do PSTU e PCB. Aliás, perguntinha impertinente: o que a senadora vai fazer se por um acaso tiver segundo turno entre Lula e Alckmin?

Portanto, ainda há tempo para que uns 2 ou 3% de eleitores progressistas mudem seu voto e ajudem a derrotar a direita histérica. O candidato contra o conservadorismo é Lula. E não é pequena a batalha que está se travando no Brasil neste momento. Votar em Heloisa Helena, neste contexto, é ajudar a fortalecer o ódio anti-povo das elites brasileiras.

Julian Rodrigues é militante do PT-SP e membro da coordenação nacional do setorial GLBT do PT.

Programa Universidade Aberta é premiado e recebe 7500 computadores

Sete mil e quinhentos computadores serão instalados pelo Ministério da Educação, por meio do programa Universidade Aberta, em 150 municípios. São pólos municipais criados para atender os alunos que vão participar, a partir do ano que vem, dos cursos a distância desenvolvidos pelo programa. Os computadores foram doados por um fabricante internacional, que premiou iniciativas que incluem a informática no processo educacional. O programa Universidade Aberta foi um dos vencedores. Criado em 2005, o Universidade Aberta promove a capacitação à distância em Engenharia Ambiental, Administração, Turismo e Hotelaria a todos que tenham concluído o ensino médio.

Reportagem, Evie Gonçalves

Luiz Inácio Lula da Silva - Presidente do Brasil


Luiz Inácio Lula da Silva (Caetés, PE, 27 de outubro de 1945) é um político brasileiro e presidente da República desde 1º de janeiro de 2003.
Desde os tempos de sindicalista e em toda sua vida política é conhecido por sua alcunha Lula, que posteriormente foi adicionado como parte oficial de seu nome no registro civil.
Assumiu a presidência da República Federativa do Brasil no ano de 2003 com a maior votação da história do país — 52,4 milhões de votos, quebrando recordes de votação de todos os ex-presidentes brasileiros.
Foi candidato a presidente em 1989 (derrotado por Fernando Collor de Mello), em 1994 (derrotado por Fernando Henrique Cardoso) e em 1998 (novamente derrotado por Fernando Henrique Cardoso), tendo por fim ganho as eleições de 2002 (derrotando José Serra). Sendo reeleito nas eleições de 2006 com mais de 57 milhões de votos.
Lula é co-fundador, presidente de honra e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Lula é fundador e presidente desde 1990 do Foro São Paulo que coordena as organizações de esquerda da América Latina.

23.9.06

Com 49% Lula mantém vitória no 1º turno

Pesquisa Datafolha divulgada hoje, cujas entrevistas foram feitas ontem mostra cenário mais favorável à reeleição. No levantamento, o presidente Lula tinha 49% das intenções de voto, contra 31% de Alckmin e 7% de Heloísa Helena.
A dianteira do petista era de 8 pontos percentuais sobre os demais candidatos, considerado o total de votos. Em matéria de votos válidos, Lula tinha 55% contra 45% dos adversários - cenário que lhe daria vitória no primeiro turno.Os números do Datafolha mostram que Alckmin subiu dois pontos percentuais no intervalo de quatro dias - a comparação da pesquisa com entrevistas nos dias 18 e 19 de setembro com o levantamento do dia 22. Embora a variação tenha ficado dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais, o tucano vem crescendo desde agosto.A vitória de Lula no primeiro turno tem se mantido também porque, enquanto Alckmin cresce, Heloísa Helena perde pontos. Ela caiu de 9% para 7% nessa pesquisa. No segundo turno, Lula bate todos os adversários.Agência Estado

Bandeiraço


O dado foi divulgado hoje (22), em pesquisa da FGV

A pobreza caiu 19,2% nos três anos do governo Lula. Trata-se da maior queda já registrada desde que esse tipo de levantamento começou a ser feito, em 1992. O dado foi relevado por um estudo do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, elaborado com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad), do IBGE.

A queda expressiva, segundo a pesquisa coordenada por Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, deve-se ao crescimento do emprego e da renda, à elevação da concessão de benefícios sociais como o Bolsa Família, ao aumento de gastos previdenciários e aos reajustes do salário mínimo.

A pobreza nas cidades brasileiras, que tinha aumentado 41% entre 1996 e 2002, foi reduzida em 23,7%. Já na área rural, a pobreza caiu 12,6%. Segundo Néri, “ao contrário dos anos anteriores, a redução da pobreza nas grandes cidades foi a principal ‘locomotiva’ da retomada dos indicadores sociais”.

22.9.06

O presidente concedeu entrevista à rádio CBN na manhã de hoje (22

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista ao jornalista Heródoto Barbeiro, da rádio CBN, nesta manhã (22), e destacou que o Brasil vive o seu melhor momento econômico. Ele citou os números da última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), divulgada na semana passada pelo IBGE, em especial a redução da pobreza em 19,2%, entre 2003 e 2005. O presidente observou que o Brasil ficou estagnado por 20 anos e agora cresce economicamente e promove inclusão social. “O povo está sentindo o que aconteceu na vida dele, a dona de casa está comprando comida mais barata, a renda aumentou, as pessoas que não tinham acesso a banco agora podem pegar empréstimo”, disse.Lula citou várias ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, como o Bolsa Família, e os investimentos realizados na área de saneamento básico (R$ 10 bilhões, treze vezes mais do que o governo anterior) e de habitação (R$ 38,5 bilhões, três vezes mais do que o governo anterior).Durante a entrevista, Lula também condenou de forma dura a prática de pessoas que teriam tentado comprar um dossiê para prejudicar opositores na campanha eleitoral do governo de São Paulo. Ele considerou “insanidade” a atitude das pessoas envolvidas no caso e reafirmou que a Policia Federal está apurando os fatos com toda a liberdade e independência. Em outro momento, Lula observou que os formadores de opinião “não têm respeitado a capacidade de julgamento do povo brasileiro. Será que eles não têm mais a importância que achavam que tinham ou será que o povo está mais esperto, entendendo mais as coisas?". O presidente também voltou a criticar a postura de oposicionistas que se preocupam em atingi-lo e não pensam no povo brasileiro, retardando a aprovação de projetos importantes para o país, entre eles o que cria o Fundo da Educação Básica (Fundeb) e a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. “Esses projetos devem ser votados, independente de quem esteja no executivo”, sentenciou.

Prefeitos de 22 partidos reuniram-se com Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu, nesta sexta-feira (22), o apoio que 2.135 prefeitos, de 22 partidos, estão dando para a sua reeleição. “Saber que do Brasil inteiro prefeitos resolveram romper com os grilhões, com as amarras dos coronéis e vieram aqui por respeito ao povo que representam merece o meu agradecimento do fundo do coração. Valeu a pena e vai valer muito mais. Os municípios vão ter muito mais conquistas nos próximos quatro anos”, disse o presidente.Os cerca de 700 prefeitos de todos os partidos que compareceram ao Hotel Nacional, em Brasília, receberam o presidente com o coro de “Olé, olé, olá, Lula, Lula”, refrão repetido a cada discurso em defesa da reeleição. Durante seu discurso, Lula foi interrompido várias vezes por palmas. O encontro foi encerrado com o hino nacional, cantado com emoção por todos os presentes.Depois de fazer um balanço de algumas ações de seu governo, especialmente no combate à pobreza, habitação e saneamento, o presidente afirmou que os avanços foram possíveis pelo conhecimento que ele tem do país e das dificuldades que os prefeitos sofrem no dia-a-dia em suas cidades. “Se o presidente ficar no Planalto, não vai sofrer nunca esta pressão. E governar o país tendo como prioridade cuidar dos mais pobres é a única razão pela qual eu queria ser presidente da República”, afirmou. Leia mais

Lula recebe apoio de 2.135 prefeitos e critica baixo nível da oposição

Em encontro com centenas de prefeitos em Brasília, o presidente Lula revelou hoje que não assiste à propaganda política nem dele nem de seus adversários, mas que viu esta semana e se surpreendeu o quanto seus adversários ''baixaram o nível''.
Em encontro com centenas de prefeitos em Brasília, o presidente Lula revelou hoje que não assiste à propaganda política nem dele nem de seus adversários, mas que viu esta semana e se surpreendeu o quanto seus adversários ''baixaram o nível''. ''Eles saíram da política, coisa que não fica bem com o perfil e a história deles'', afirmou. O presidente diz ter decidido se manter tranqüilo no tom de sua campanha política. ''Quanto mais meus adversários baixarem o nível, mais eu vou elevar o meu'', assegurou, acrescentando que pretende comunicar essa decisão ao seu coordenador da campanha.

''Eu digo desde 1989 que uma campanha serve para conquistar votos, mas também para conscientizar a sociedade. Um dia nós veremos o povo brasileiro tão consciente que as pessoas terão mais dificuldade de enganar e mentir para ele'', destacou. Leia mais clicando aqui

CSC chama militantes à luta contra golpismo eleitoral

Em nota divulgada nesta sexta-feira (22/9), a Corrente Sindical Classista manifesta seu repúdio à nova escalada golpista da direita brasileira. "É preciso levar em conta as lições da história. O momento exige muita clareza, consciência e determinação por parte do povo e dos movimentos sociais", adverte o texto, que pede "investigação rigorosa" das denúncias e conclama os militantes à luta, a nove dias das eleições 2006. Confira a íntegra da nota.
Mobilizar contra o golpismo da direita

Na reta final da campanha eleitoral, com a iminência de uma derrota já no primeiro turno, a direita brasileira, capitaneada pelo PSDB e PFL, acena com o golpismo para alterar os rumos do pleito, impedir a reeleição e desestabilizar o governo Lula. Agarra-se desesperadamente a uma insana tentativa de compra de um dossiê (feita por alguns petistas e desbaratada pela Polícia Federal) que evidenciaria as ligações perigosas do candidato tucano ao governo paulista, José Serra, com a máfia das sanguessugas. Em primeiro lugar, os neoliberais pretendem evitar um desfecho das presidenciais já no dia 1º de outubro. Se isto não for possível, conforme sugerem as últimas pesquisas, prometem impedir a diplomação de Lula e, caso também não obtenham sucesso neste propósito, levantarão a bandeira do impeachment no segundo mandato. Leia mais clicando aqui.

Site e Diap formulam lista dos ''prováveis'' eleitos para a Câmara

O site Congresso em Foco e o Diap , com base nas indicações de políticos, assessores, jornalistas, cientistas políticos, pesquisadores e demais especialistas da área, montaram um extenso quadro das tendências de composição da Câmara dos Deputados que será eleita no próximo dia 1º, apontando, inclusive, o nome dos prováveis eleitos, pelo menos daqueles que devem ter a maior votação em cada coligação. A lista, obviamente, é polêmica e certamente contém furos graves, mas serve para mostrar tendências
Além da preocupação de ouvir o máximo possível de fontes de informação, o site e o Diap procuraram confrontar projeções de forças políticas que estão em conflito na disputa eleitoral. Também foram consultados, em vários estados, os resultados de pesquisas espontâneas de intenção de voto para deputado federal. Leia mais, clicando aqui.

Bandeiraço pró-Lula ocupará dezenas de cidades neste sábado

Para esquentar o clima na reta final de campanha, o Comitê "Lula de Novo com a Força do Povo" promove Bandeiraço da Inclusão Social neste sábado (23/9), em dezenas de cidades do país. A idéia é ocupar os principais centros comerciais e outros locais de grande movimentação com bandeiras e a forte presença da militância. Será uma grande mobilização pela reeleição de Lula e pelos candidatos da coligação a governador, senador, deputados federais e estaduais.
Um folheto sobre o tema "Inclusão Social" será distribuído durante a mobilização, divulgando tudo o que o governo Lula já fez para melhorar a vida dos brasileiros. São ações que já retiraram 3,2 milhões de pessoas da miséria e promoveram a ascensão de outras 7 milhões para a classe média. Também serão distribuídas bandeirolas de plástico para dar um colorido especial à festa. Leia mais, clicando aqui

"A força do Povo" faz alerta sobre ação golpista da direita


O informativo digital da coligação "A Força do Povo", distribuído a cerca de 165 mil internautas cadastrados no site da campanha de Lula, alerta nesta sexta-feira que as "forças conservadoras do país, capitaneadas pela coalizão PSDB e PFL e por setores da mídia," tentam impedir a reeleição de Lula no primeiro turno. No texto, intitulado "A força do povo: alerta total", o boletim afirma que a "direita brasileira reagiu histericamente frente à divulgação do chamado dossiê "Serra/Vedoin", produzindo um discurso "golpista e irresponsável".

O texto afirma que a "acusação do momento" tenta vincular à campanha petista a divulgação de que a "quadrilha dos Vedoin" opera no Ministério da Saúde desde a gestão do candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, durante o mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O texto afirma ainda que "a direita pretende macular nossa vitória, com acusações de todo o tipo, com o nítido propósito de criar dificuldades para o segundo mandato de Lula". Leia mais, clicando aqui

20.9.06

Datafolha: Lula mantém dianteira e venceria no 1º turno

O presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, venceria as eleições no primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 19, no Jornal Nacional da Rede Globo. Lula manteve 50% das intenções de voto já verificados na pesquisa anterior, divulgada em 12 de setembro. Por sua vez, Geraldo Alckmin (PSDB) cresceu um ponto percentual, passando de 28% para 29%. Não houve alterações no cenário de um eventual segundo turno, e Lula ganharia de Alckmin por 55% a 38%.

A candidata do PSOL, Heloísa Helena, ficou com 9%, e o candidato do PDT, Cristovam Buarque passou de 1% para 2%. Ana Maria Rangel (PRP), José Maria Eymael (PSDC) e Luciano Bivar (PSL) não totalizaram 1%. Brancos e nulos somaram 4%, indecisos totalizaram 5%. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

Com relação à avaliação do governo Lula, passaram de 46% para 48% os que apontaram a administração do petista como boa ou ótima. A avaliação regular foi citada por 34%, ante 35% da pesquisa anterior, e os que indicaram o governo como ruim ou péssimo ficou em 18%.

O levantamento, registrado em 14 de setembro no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo número 17958/2006, foi contratado pela empresa Folha da Manhã e pela Rede Globo. O Datafolha entrevistou 7.735 pessoas entre ontem e hoje em 353 municípios de todo o território nacional.

Agencia Estado

18.9.06

Presidente sanciona lei

Presidente Lula assinou decreto que altera condições
para caracterizar entidade de saúde como filantrópica
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta segunda-feira (18/9), no Palácio do Planalto, decreto que altera as condições para a concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social a instituições de saúde, que passam a ser reconhecidas como hospitais filantrópicos. Com o decreto, os hospitais poderão realizar projetos de apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS) como alternativa à obrigatoriedade de oferecer 60% de sua capacidade instalada ao atendimento público.
A medida beneficia o governo federal, que passa a contar com o apoio e o investimento de alguns dos maiores, mais equipados e bem estruturados hospitais do País, que não se caracterizariam hoje como filantrópicos por não possuírem perfil para a prestação integral de serviços ao SUS (60% da capacidade instalada), conforme previsto na legislação vigente. Essas entidades poderão contribuir com suas experiências na área de gestão, treinamento e qualificação de recursos humanos, além da prestação de serviços em áreas de grande complexidade e de alto custo. Em contrapartida, os hospitais serão beneficiados com a possibilidade de investir apenas o valor correspondente à isenção tributária que tiverem.
Os projetos de apoio ao SUS serão realizados por meio de convênio com a União, nas áreas de estudos de avaliação e incorporação de tecnologias; capacitação de recursos humanos; pesquisas em saúde e desenvolvimento de técnicas e gestão em serviços de saúde. Essas atividades poderão ser complementadas com a prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares. O recurso investido pela entidade de saúde no projeto não poderá ser inferior ao valor da isenção das contribuições sociais obtidas por meio do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. Além disso, a participação da entidade não poderá prejudicar as atividades essenciais já prestadas ao SUS.
O novo decreto, que substitui o artigo 3º do Decreto 2.536/98, também revoga o Decreto 4.327/02, extinguindo a figura do “hospital estratégico”, criada como mais uma alternativa para que o hospital obtivesse o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. A definição de “hospital estratégico” tinha como principal finalidade permitir que as instituições de saúde continuassem a oferecer serviços de alta complexidade ao sistema público, mesmo não tendo possibilidade de atribuir 60% de sua capacidade ao SUS.
De acordo com a Lei 8.742/93, hospitais que possuem o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, os chamados hospitais filantrópicos, são beneficiados com isenção tributária e têm que aplicar 20% de sua receita bruta em atendimento gratuito à população. Essas entidades têm também a opção de trabalhar em convênio e serem remuneradas pelo SUS, desde que reservem 60% de sua capacidade instalada ao atendimento público.
Mais informações Assessoria de Imprensa (61) 3315.3580 / 3507
Ministério da Saúde

Agenda do Presidente Lula Clique no link.

Entrevista de Lula hoje

Em entrevista, publicada na Folha de S. Paulo hoje, Lula se diz decepcionado por ter poucos eleitores ricos, critica FHC, Fernando Collor, Clodovil, Paulo Maluf...

- "Se você não tomar cuidado ao fazer a pergunta, alguém pode interpretar que precisamos mudar de povo. Eu perdi três eleições porque o povo pobre tinha medo de mim. Não acreditava em um igual a ele. E agora eu estou ganhando porque o povo descobriu que um igual pode fazer por ele o que um diferente não conseguiu fazer. Sempre tive muito voto nos setores da sociedade organizada, de mais de cinco salários mínimos. Isso [o patamar histórico de votos nesses setores] está se mantendo". Leia toda a entrevista no Blog do Noblat http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirPosts&data=18/09/2006#post25647

Quinta-feira na Globo não percam

Lula fecha rodada de entrevistas ao Jornal Bom Dia Brasil (TV Globo).

Terça-feira

Lula participa da abertura da 61ª Assembléia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

17.9.06

Brasil


População total 186.717.316 (dados do IBGE)
Total de Eleitores 122.102.746 (dados do TSE)
Total de Estados 26 Estados + o DF
Atual Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Câmara Federal 513 deputados

Caravanas


Caravanas em prol a reeleição de Lula, vão acontecer nos próximos dias 16 e 17 de setembro em todo o país
Várias caravanas serão realizadas simultaneamente em todo o país nos próximos dias 16 e 17 de setembro. As caravanas visam apoiar a reeleição do candidato Lula. Organizadas pela coordenação nacional da campanha e pelas coordenações estaduais. Elas vão percorrer cidades próximas do ponto de partida. A maioria cobrirá de três a cinco cidades e, em cada uma, será realizada panfletagem e manifestação de apoio a Lula. A Caravana que tem caráter suprapartidário, vai mobilizar prefeitos, ex-prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, lideranças de movimentos sociais e sindicais, candidatos a deputado federal e estadual e apoiadores em geral da coligação A Força do Povo (PT, PC do B e PRB).
Cartilhas e disquetes estão disponíveis para download
Já está disponível na Extranet sou.lula13.org.br, e na página do Força Militante, no site www.lula13.org.br, a Cartilha de Fiscalização de Geração da Mídia e da Carga das Urnas, a Cartilha de Fiscalização do dia da Eleição, assim como os Disquetes de Conferência. O arquivo está localizado no link DOCUMENTOS; basta acessá-lo e fazer download, salvando em seu computador.
Candidato ao governo do CE, Cid Gomes, venceria em primeiro turno
O canddato a governador do Estado do CE, Cid Gomes (PSB-CE), continua à frente nas pesquisas eleitorais. Se as eleições fossem hoje (13), seria eleito governador do Ceará no primeiro turno, de acordo com a terceira pesquisa Ibope divulgada ontem pela TV Verdes Mares. Na pesquisa, Cid aparece com 56% das intenções de voto, contra 32% do governador Lúcio Alcântara (PSDB), candidato à reeleição. Os candidatos José Maria de Melo (PL), Renato Roseno (PSOL), Salete Maria (PCO) e Tenente Cel. Gondim (PSDC) obtiveram 1% das intenções de voto cada um. Brancos e nulos somaram 3%, enquanto 5% dos eleitores não souberam ou não quiseram afirmar. Os dados são da pesquisa estimulada, na qual são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor no momento da consulta. O Ibope ouviu 1.610 eleitores, em 72 municípios cearenses, entre os dias 9 e 11 de setembro. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa dividiu o número de entrevistados de modo que 861 eram mulheres e 749 homens, todos maiores de 16 anos que foram divididos entre 7 grupos de idade e com grau de instrução indo da 4ª série do ensino fundamental ao nível superior.

Comitês Estaduais


Acre- Centro Empresarial Rio Branco Cobertura - Avenida Brasil, 303 Centro CEP 69900-00 - Rio Branco (68) 3222-7460
Aagoas -Rua Comendador Leão, 293 - Jaraguá CEP 57.022-240 - Maceió(82) 3327-4240
Amazonas -Av. Constantino Neri, 666 - Centro - CEP: 69010-160 – Manaus(92) 3232-6604
Amapá-Av. Procópio Rola, 480 - Centro - CEP: 68906-010 – Macapá(96) 3225-1303
Bahia-Av. Juraci Magalhães Júnior, 1380 - Ed. Pólo Empresarial Rio Vermelho CEP: 41940-060 - Salvador(71) 3344-2845
Ceará-R. Floriano Peixoto, 470. Centro. , CE 60025-130 - Fortaleza(85) 3224-7040
Distrito Federal-SCS - Qd. 2 Ed. Niemeyer, 1º Andar - 73070-029 Brasília(61) 3202-0813
Espírito Santo0-Rua São Bento, 192- Centro Vitoria - CEP: 29.016-290(27) 3223-3455
Goiás-Av. Paranaíba nº 335, sl. 03, Qd. 20, Lt. 02 a 11, Ed. Fabiana, Setor Aeroporto - CEP:74.075-057 - Goiânia(62)3522-5310
Maranhão-Av. Colares Moreira, quadra 46, casa 3. Renascença II. 65075-441(98) 3081-1353
Minas Gerais-Rua Rio Grande do Sul 1056 Lourdes - Cep: 30.170-111 - Belo Horizonte(31) 3335-2813
Mato Grosso do Sul-Rua da Paz, 540 - Jardim dos Estados - CEP 79020-250 - Campo Grande(67) 3321-3955
Mato Grosso-Rua Baltazar Navarros, 66. Bairro: Bandeirantes. CEP 78015-180 Cuiabá(65) 3023-1310
Pará-Rua João Balbi, nº 658 - Bairro do Umarizal - CEP 66055-280 - Belém (91) 3223-2649
Paraíba-Av Presidente Epitácio Pessoa, 1314. B dos Estados cep: 58030-001 - João Pessoa (83)3225-2278
Pernambuco-Av. João de Barros, 1835 – Encruzilhada CEP 52021-180 – Recife(81) 3244-3631
Piauí-Av. Areia Leão, nº 860 -Bairro: Centro Norte. CEP: 64000-310 - Teresina(86) 3223-0019
Paraná-Rua Mateus Leme, 745 - Centro Cívivo 80530-010 - Curitiba(41) 3234-1235
Rio de Janeiro-Rua Rodrigo Silva, 06 - Centro - Rio de Janeiro(21) 2532-4223
Rio Grande do Norte-Av. Deodoro da Fonseca nº 757, Bairro:Tirol - CEP 59020-600 - Natal(84) 3201-1304
Rondonia-Avenida Carlos Gomes, 2827 – Centro - CEP 78900-000 - Porto Velho(69) 3224-4665
Roraima-Av. Benjamin Constant, 2526 - Centro 69303-090 - Boa Vista(95) 3623-3318
Rio Grande do Sul-Rua Garibaldi, 515 - Centro 90035-050 - Porto Alegre(51) 3012-0113
Santa Catarina-Rua José Jacques, 32 - Centro 88021-080 - Florianópolis(48) 3222-1300
Sergipe-Av. Ivo do Prado, 100 – Centro CEP 49010-050 – Aracajú(79) 3214-2692
São Paulo-Av. Indianapolis 1465 Planalto Paulista - São Paulo(11) 5070-1313
Tocantins-104 Sul, Av. LO 1, Lote 2 - Centro - 77020-020 - Palmas(63) 3213-1397


Lula em Feira de Santana

Ato de apoio pela reeleição de Lula em Feira de Santana (BA) reuniu 10 mil pessoas


A Praça da Matriz, no centro de Feira de Santana, recebeu cerca de dez mil pessoas esta tarde (16), em mais um grande ato de apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde a noite de ontem (15), ele já esteve em Natal, Aracaju e João Pessoa e, ainda hoje, vai estar em Salvador. Amanhã (17), Lula estará em Belém, encerrando esse giro pelo Norte-Nordeste.

Lula iniciou o seu pronunciamento lembrando que conheceu Feira de Santana aos sete anos, “quando era mais um retirante nordestino”. Na época, junto com a mãe e os irmãos, ele viajava num pau de arara de Pernambuco até São Paulo. “Desde aquela época, aprendi a gostar da Bahia. E sempre recebo tanto carinho quando venho aqui que devo ter nascido baiano em alguma encarnação”.

O presidente disse que a Bahia, exatamente por ser uma terra carinhosa, não combina com o PDSB e o PFL. Sem citar nomes, ele lembrou que foi seguidamente ofendido por alguns líderes locais, mas deixaria a resposta a cargo do povo. “A Bahia vai responder a essas ofensas nas urnas”, afirmou, provocando aplausos da multidão.

Historicamente, a Bahia é um dos estados onde Lula alcança algumas de suas maiores votações e ele acredita que não será diferente desta vez. “Todos estão vendo o trabalho que estamos realizando. Em quatro anos, já fizemos mais que eles em oito anos. Agora, imaginem o quanto poderemos fazer num segundo mandato”.

A Bahia é o estado brasileiro com maior número de beneficiados pelo Bolsa Família – 1,4 milhão de famílias - e o fato foi ressaltado por Lula, que também lembrou os benefícios proporcionados pelo Programa Luz para Todos. “Ao contrário do governo anterior, que só levou energia para 400 mil pessoas em oito anos e ainda cobrava por isso, o Luz para Todos já garantiu luz elétrica de graça para 3,7 milhões de brasileiros. E, entre eles, 570 mil baianos”.

Lula também citou o investimento de R$ 1,3 bilhão em programas habitacionais que beneficiam 112 mil famílias baianas, além de várias outras ações que o governo federal realiza no Estado, como a reconstrução das BRs 020 e 101, a implantação da Farmácia Popular e o programa de expansão universitária.

Ao final, o presidente garantiu: “Tiramos o país da crise. E agora que sabemos o caminho das pedras, não tenham dúvidas de que faremos um segundo governo ainda melhor que o primeiro”

O comício contou com a presença de várias lideranças políticas, entre elas o ex-ministro Jacques Wagner, candidato do PT ao governo da Bahia, e o ex-governador João Durval, candidato ao Senado.