29.9.06

Lula e Dona Marisa

Lula e dona Marisa durante última gravação do programa. BSB, 26/09/2006.
Foto: Ricardo Stuckert

Linhas de crédito para pescadores serão mantidas no segundo mandato

O caderno da aqüicultura e pesca, que integra o programa de governo para o segundo mandato do presidente Lula, prevê que serão mantidos os programas de linha de crédito e os investimentos em infra-estrutura para beneficiar as comunidades pesqueiras. Os pescadores também receberão os títulos para o correto uso da água por vinte anos. O ministro de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, faz questão de enfatizar o compromisso do presidente Lula com o setor.

É o lançamento de um plano setorial, por um presidente que teve a ousadia de criar a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, em 2003, um órgão de primeiro escalão, ligado diretamente à presidência da república, resgatando um setor, que nos últimos 40 anos esteve abandonado. Um setor, que tem uma importância social muito grande. São mais de 500 mil pescadores em todo Brasil e tem uma importância econômica também muito grande, com a produção de mais de um milhão de toneladas por ano.

No primeiro mandato, a Secretaria de Aqüicultura e Pesca conseguiu organizar o setor, fazendo o recadastramento de todos os pescadores do país para que fossem garantidos seus direitos trabalhistas, como o seguro-defeso. Além disso, desempenhou políticas de proteção das espécies nos períodos de reprodução. Já o programa Pescando Letras conseguiu alfabetizar mais de cem mil pescadores e reduziu em 70 por cento o analfabetismo no setor. Também foram oferecidas linhas de crédito, além da recuperação de 19 terminais pesqueiros em todo país.

Reportagem, Evie Gonçalves

Municípios com Lula e pelo Brasil

O Brasil de hoje é melhor do que O Brasil de três anos atrás e está preparado para dar um grande salto de desenvolvimento. As mudanças implantadas pelo governo Lula são visíveis, principalmente no relacionamento do Executivo com outros poderes e com todos os prefeitos independentes de partidos. Por isso no último dia 19 de julho, em Brasília, foi lançado o movimento “Municípios com Lula e pelo Brasil, que já na largada reuniu 75 prefeitos de 11 partidos diferentes, com o principal objetivo de reconduzir Luiz Inácio Lula da Silva ao segundo mandato, assegurando novas conquistas para os municípios e, consequentemente, para todas as comunidades

28.9.06

Comício em São Bernardo será realizado na Praça Giovani Breda, a partir das 19h

A campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será encerrada esta noite (28), com um comício em São Bernardo do Campo (SP). Além de vários ministros, estarão presentes o vice-presidente, José Alencar, e o candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante. O presidente Lula também estará lá: pessoalmente ou com uma mensagem gravada, que será projetada nos telões montados ao lado do palanque.Local: Praça Giovani Breda (popularmente conhecida como Área Verde) - bairro Assunção.Para o comício, os jornalistas devem fazer credenciamento prévio, enviando e-mail para snc@pt.org.br com as seguintes informações: nome, função, empresa, número do registro profissional. Em caso de problemas na entrada da imprensa procurem Sinara ou Carla, da assessoria de imprensa.Há possibilidade de o presidente Lula participar, às 22h, no Rio de Janeiro, do debate com os demais candidatos, que será transmitido pela Rede Globo. Fotógrafos e cinegrafistas interessados (não será permitida a entrada de repórteres de texto) devem entrar em contato diretamente com a Globo. A campanha Lula não tem controle sobre o acesso aos estúdios.Sexta-feira (28) e sábado (29)O presidente Lula deve participar de algumas atividades em São Paulo e em São Bernardo do Campo (panfletagem em porta de fábrica, carreatas, etc.), permitidas pela lei eleitoral. Assim que a agenda estiver definida, divulgaremos no site (www.pt.org.br), ou enviaremos um e-mail.Domingo, 1º de outubro Pela manhã (ainda sem horário definido), o presidente deve votar em São Bernardo do Campo, na Escola Estadual Dr. João Firmino Correia de Araújo, na rua Maria Azevedo Florence, 233 - Jardim Lavínia (296ª zona eleitoral de SBC). Detalhes da agenda no restante do dia serão enviadas posteriormente.Para acompanhar a votação do presidente Lula na 296ª zona eleitoral de SBC, serão aceitas as credenciais do Palácio do Planalto e da Campanha Lula. Quem não tiver nenhum dos dois crachás deve enviar e-mail para snc@pt.org.br e informar nome, função, veículo e registro profissional. As credenciais serão entregues em frente à escola Dr. João Firmino, entre 8h e 9h, com Janaína.CREDENCIAMENTO PARA DOMINGO EM BRASÍLIAO comitê nacional da coligação A Força do Povo (PT, PRB e PCdoB), em Brasília, fará o acompanhamento da apuração das eleições. Para que os profissionais da imprensa possam utilizar a sala de apoio aos jornalistas do comitê, será necessário portar credencial do Palácio do Planalto ou da Campanha Lula. Para solicitar credencial da campanha, os jornalistas devem escrever para lulanodf@lula13.org.br, com as seguintes informações: nome, função, veículo, registro profissional. A entrega das credenciais será feita no próprio domingo, no comitê central da campanha, das 10h às 15h.

Ibope e Datafolha confirmam reeleição de Lula no próximo domingo

Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta quarta-feira (27) pelo Jornal Nacional confirmam a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reeleito em primeiro turno no próximo domingo. Nas duas, o petista aparece com 53% dos votos válidos.

Segundo o Datafolha, Lula tem hoje 49% das intenções de voto. Em segundo lugar, bem atrás, aparece Geraldo Alckmin (PSDB), com 33%, seguido por Heloísa Helena (8%) e Cristóvam Buarque (2%). Brancos e nulos somam 4%. Indecisos são 3%.

O Ibope traz números parecidos: 48% para Lula, 32% para Alckmin, 8% para Heloísa Helena e 2% para Cristóvam. Brancos e nulos também são 4%, mas os indecisos, aqui, aparecem com 5%.

Segundo as duas pesquisas, Lula também venceria Alckmim num eventual segundo turno, por 52% a 40% (Ibope) e 52% a 41% (Datafolha).

A aprovação ao governo Lula também continua em alta. No Datafolha, 47% consideram sua administração boa ou ótima, 34% acham que é regular e 17% a avaliam como ruim ou péssima. No Ibope, os índices são, respectivamente, 44%, 35% e 21%.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 200 cidades entre segunda-feira e ontem. Já o Datafolha entrevistou 7.528 pessoas em 368 municípios nesta quarta. Nas duas, a margem de erro é de dois pontos percentuais.

LULA não irá a debate

Confira a íntegra da nota enviada pelo presidente às organizações Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou às organizações Globo que não participará do debate promovido pela emissora nesta quinta-feira, 28/09.
A seguir a íntegra da correspondência enviada à direção da emissora:
"Venho agradecer, respeitosamente, o convite desta emissora para participar do debate sobre as eleições presidenciais, marcado para hoje. Sou um dos políticos que mais participou de debates eleitorais neste país. No entanto, é fato público e notório o grau de virulência e desespero de alguns adversários, que estão deixando em segundo plano o debate de propostas e idéias, para se dedicar, quase exclusivamente, aos ataques gratuitos e agressões pessoais.
Tenho demonstrado, em toda a minha vida, compromisso com os princípios democráticos e disposição para enfrentar qualquer tipo de debate. Somente na TV Globo, participei de três entrevistas ao vivo no "Jornal Nacional", no "Jornal da Globo" e no "Bom Dia Brasil" com perguntas livres e contundentes. O tom polêmico destas entrevistas, e a maneira como me comportei, demonstram que não tenho receio de enfrentar o debate franco e democrático. Não posso, porém, render-me à ação premeditada e articulada de alguns adversários que pretendiam transformar o debate desta noite em uma arena de grosserias e agressões, em um jogo de cartas marcadas.
Aproveito para reafirmar o meu respeito à TV Globo e parabenizá-la pelo trabalho isento que vem fazendo na cobertura destas eleições.
Atenciosamente,Luiz Inácio Lula da Silva

Instabilidade e golpismo

28/09/2006
Instabilidade e golpismo
Por Tarso Genro
A instabilidade política no processo democrático brasileiro está longe de ser uma característica do governo Lula. O governo constitucional de Vargas termina em tragédia. Juscelino enfrenta movimentos golpistas de extrema direita. Jânio renuncia. Jango é deposto. Depois da Constituição de 88, sucessivos abalos políticos, denúncias de corrupção, impedimento de um presidente, até "compra" de uma reforma constitucional vêm moldando a escultura da nossa democracia. A democracia sem crises é sempre uma democracia abortada pelo autoritarismo, ou já é uma democracia madura. Sabemos que não é o nosso caso

Uma das conquistas mais importantes do iluminismo, no âmbito do direito penal, foi o estabelecimento do nexo de causalidade entre o sujeito de um delito, o tipo penal e a pena. Inclusive nos delitos cometidos em grupo, a responsabilidade é de cada indivíduo, para que a força coativa do Estado não seja exercida sobre uma comunidade indefinida.
Estamos quase chegando ao dia da eleição presidencial mais importante da nossa História republicana posterior a 30. E isso diz respeito não ao candidato Lula em especial ou a qualquer outro contendor do pleito. Neste momento democrático em curso, porém, há uma contra tendência evidente: volta a tentativa de incriminação em abstrato de toda a comunidade política, o PT. O objetivo claro é, através dessa via, armar um golpe "legal" contra o resultado eleitoral ou deformá-lo através de uma forte propaganda anti-Lula fora dos programas eleitorais. O desencadeamento de uma radicalização social e política extrema, se concretizada, é facilmente previsível. Tal tática golpista, se for meramente eleitoreira, é suportável. Mas se for o início de uma estratégia de poder, é provocação ou autodestruição.
Vivemos um momento de síntese de um largo processo, entre as deformações e a formação do Estado brasileiro moderno. Estão em teste a maturidade das suas instituições e a qualidade das suas elites, aqui entendidas como grupos com capacidade de elaboração do saber técnico, da gestão e da direção dos negócios públicos e privados, grupos estes que se formam a partir das distintas classes sociais.
Ao longo de três anos e meio de mandato, o atual governo - que tem obviamente méritos e deméritos – trouxe, porém, uma novidade revolucionária para o espaço político e eleitoral. Os "de baixo", os "sem charme", os "sem Daslu", colocaram a sua cara na cidadania política e geraram um enorme estresse. Ora eles são apontados como "pessoas que estão dividindo a sociedade", ora são degredados à minoridade mental, acusados de não saberem votar. Tudo isso ocorre porque grande parte desse povo pensa, exerce a autonomia de escolher e não é mais controlado pela "sábia" opinião e "sábias" advertências dos que sempre tiveram as melhores idéias e receitas para o país, e também se apresentam como os melhores representantes da ética pública e privada.
A grande operação que a oposição vem fazendo, com o apoio político da maior parte da mídia, é a de sufocar os escândalos tucano-pefelistas - que começaram no governo FHC - e mostrar só os "podres" dos que têm a preferência dos "intrometidos de baixo". Nesta operação, não há qualquer senso de medida ou qualquer contraponto. Os ataques se apresentam através de ameaças golpistas "brandas" (que seriam feitas através do Poder Judiciário), para tentar mudar a opinião precisamente dos mais pobres. Estes, que são a maioria, passaram a decidir o seu voto sem o cabresto ideológico da velha direita udenista, que ora se apresenta como ultra-esquerda, ora como admiradora da Opus Dei.
Neste contexto, é profundamente lamentável que autoridades que detêm o poder precisamente de julgar o processo eleitoral, como determina a Constituição e a lei, "adiantem" opiniões sobre conflitos jurídicos que até agora são apenas fatos políticos. Involuntariamente - acredito até agora - ampliam a visão golpista de setores da oposição que não querem se conformar com o que presumem ser resultado das urnas. A partidarização da magistratura, num momento de alta temperatura política, é perigosa para a legitimidade das instituições.
O Brasil está maduro para solucionar suas crises na esfera da política, na afirmação da democracia representativa, mantida a credibilidade das instituições do Estado. Mesmo que isso não interesse, de fato, a alguns.
Tarso Genro é ministro das Relações Institucionais do governo Lula.

Comício em São Bernardo do Campo. São Bernardo II

Comício em São Bernardo do Campo. São Bernardo (SP), 28/09/2006.
Foto: Ichiro Guerra.

Na TV Record

Lula concede entrevista ao vivo à TV Record. BSB, 27/09/2006.
Foto: Ricardo Stuckert

Comício em São Bernardo do Campo. São Bernardo (SP)

Comício em São Bernardo do Campo. São Bernardo (SP), 28/09/2006.
Foto: Ichiro Guerra.

"A história não é contada na sua essência", diz Lula

“A história não é contada na sua essência”, diz Lula sobre suposto dossiê
Em entrevista ao Jornal da Record, nesta quarta-feira, o presidente Lula afirmou que há uma jogada política por trás das investigações sobre a suposta compra de dossiê que vincularia a máfia das sanguessugas ao PSDB. Para Lula, os envolvidos no esquema de compra de material contra os tucanos foram trabalhar no governo e na campanha da reeleição pela história nos movimentos social e sindical, mas, se cometeram algum erro, serão julgados. O presidente lamentou ainda que a história da máfia que fraudava licitações para a venda de ambulâncias superfaturadas não seja inteiramente contada.

A história não é contada na sua essência, na essência. A operação sanguessuga começou no governo passado. Na essência, fomos nós que pedimos a investigação em 2004. Na essência, a Polícia Federal passou dois anos investigando. Na essência, o Barjas Negri, que hoje é prefeito de Piracicaba, era secretário-executivo e assumiu o ministério. E está envolvido nisso. E, quando as pessoas falam o nome dele, não falam Barjas Negri do PSDB. Agora quando tem alguém do PT falam: é do PT.

Lula afirmou ainda que os esquemas de corrupção investigados pela Polícia Federal começaram antes do seu governo. O lixo estava debaixo do tapete, afirmou o presidente, acrescentando que não vai pressionar a Polícia Federal a acelerar as investigações sobre o dossiê contra os tucanos.

Eu não pressiono a Polícia Federal, eu não pressiono o Ministério Público, eu não pressiono o Poder Judiciário, porque todos eles têm o tempo de cumprir a investigação. Eu não quero que inocente seja culpado e não quero que nenhum culpado seja inocentado.

O presidente comemorou a criação de mais de 1 milhão e 800 mil empregos em 2005 e o aumento da massa salarial. Lembrou ainda que 90 por cento dos acordos trabalhistas fechados no seu governo deram aos trabalhadores ganhos reais, ou seja, reajustes acima da inflação.

Reportagem, Lísia Gusmão

HH: uma caricatura conservadora

27/09/2006 Publicado no site http://www.pt.org.br/
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HH: uma caricatura conservadoraPor Julian Rodrigues

Na entrevista que deu à Rede Record, a senadora Heloisa Helena criticou o governo Lula por não ter sido suficientemente rigoroso ao lidar com o governo boliviano no episódio da nacionalização dos recursos naturais daquele país. Recentemente, a senadora também quis criticar a política internacional do governo e disse que, se fosse presidente, aqui não mandaria "nem Chávez, nem Bush".

Ora, essa posição é justamente a mesma de Alckmin, FH e todo o grão-tucanato, que vocaliza os interesses norte-americanos e se incomoda com a guinada soberana e terceiro-mundista na política externa brasileira sob o governo Lula. Na mesma entrevista, a senadora afirmou que no seu governo, não haverá ocupação de terras, porque ela vai assentar todo mundo, imediatamente (!!). Ah, os juros altos não são problema, porque ela os vai baixar rapidamente, com um Banco Central, autônomo, nos moldes do FED norte-americano (!).

Em sua propaganda eleitoral, HH se apresenta como uma cristã, que tem em Deus, seu "refúgio e fortaleza". No debate da Bandeirantes, ela encerrou sua participação afirmando que o destino da eleição estava nas mãos do "oleiro" e do povo brasileiro. Em São Paulo, Heloisa pede votos para a eleição de Orlando Fantazzini, apresentando-o como cristão, seu "irmão de fé".

Já na sabatina da Folha de São Paulo, perguntada sobre o novo avião presidencial – maldosamente chamado de aerolula, embora ninguém tenha jamais ouvido falar de um aero-FH ou aero-Sarney - Heloisa respondeu: "vou abri-lo para visitação pública" E prometeu se deslocar pelo país apenas em aviões de carreira. Sem comentários.

Todo o discurso de HH é um jorro de adjetivos retumbantes, numa retórica lacerdista-udenista, em tons meio barrocos. O ultra-moralismo de seu discurso, destinado a agradar em cheio o paladar das classes médias conservadoras, não tem nenhuma correspondência com o que se espera de uma campanha presidencial de uma frente de partidos socialistas. Aliás, é digno de nota que a candidata não tenha lançado um programa escrito. Ocorre que não há nenhum acordo político possível entre um programa rupturista nos moldes defendidos pelo PSTU e o programa econômico da senadora, muito parecido com aquele aprovado no Encontro do PT em Recife, com os votos da maioria moderada do partido.

HH já começou sua campanha com uma grande inflexão conservadora ao se transformar em propagandista contra a descriminalização do aborto, colidindo com as reivindicações históricas do movimento feminista pelo direito de decidir e por políticas de saúde que respeitem a auto-determinação das mulheres.

Seu discurso religioso traz um componente altamente regressivo, que é negar a necessária separação entre religião e esfera pública. Sua candidatura não é laica, o que é um elemento inaceitável na tradição da esquerda.

Se somarmos a isso o tom messiânico, o personalismo excessivo e o visual intencionalmente carola (o que é aquela indefectível camisa branca?), compreendemos porque muitos analistas a classificam como o Enéias desta eleição. Muita retórica, pouco conteúdo. Muito gestual, pouco programa. Parece anti-establishment, mas é conservadora. Sempre dialogando com o direitismo de certa classe média, com o seu visceral anti-petismo.

Na verdade, a candidatura de HH, na prática, funciona como um braço histriônico da candidatura do PSDB. Não se vê Heloisa criticando Alckmin ou o PFL. Seu alvo – sua idéia fixa – são Lula e o PT. Para isso, comete injustiças e usa os mesmos termos da mídia elitista, como chamar o PT de "organização criminosa". Uma injustiça com milhares de petistas e com a própria trajetória da senadora e de seus companheiros de PSOL - até outro dia, construtores e dirigentes o PT.

Fica fácil, assim, entender porque HH cai na mesma medida que sobem os índices de Alckmin. É que a perspectiva de levar o tucano ao segundo turno, faz com que os eleitores de direita resolvam voltar ao ninho e desistir da "extravagância" de votar em Heloisa. Tem razão Marilena Chauí ao dizer que a candidatura de HH não está a altura dos quadros do PSOL – e eu acrescentaria do PSTU e PCB. Aliás, perguntinha impertinente: o que a senadora vai fazer se por um acaso tiver segundo turno entre Lula e Alckmin?

Portanto, ainda há tempo para que uns 2 ou 3% de eleitores progressistas mudem seu voto e ajudem a derrotar a direita histérica. O candidato contra o conservadorismo é Lula. E não é pequena a batalha que está se travando no Brasil neste momento. Votar em Heloisa Helena, neste contexto, é ajudar a fortalecer o ódio anti-povo das elites brasileiras.

Julian Rodrigues é militante do PT-SP e membro da coordenação nacional do setorial GLBT do PT.

Programa Universidade Aberta é premiado e recebe 7500 computadores

Sete mil e quinhentos computadores serão instalados pelo Ministério da Educação, por meio do programa Universidade Aberta, em 150 municípios. São pólos municipais criados para atender os alunos que vão participar, a partir do ano que vem, dos cursos a distância desenvolvidos pelo programa. Os computadores foram doados por um fabricante internacional, que premiou iniciativas que incluem a informática no processo educacional. O programa Universidade Aberta foi um dos vencedores. Criado em 2005, o Universidade Aberta promove a capacitação à distância em Engenharia Ambiental, Administração, Turismo e Hotelaria a todos que tenham concluído o ensino médio.

Reportagem, Evie Gonçalves

Luiz Inácio Lula da Silva - Presidente do Brasil


Luiz Inácio Lula da Silva (Caetés, PE, 27 de outubro de 1945) é um político brasileiro e presidente da República desde 1º de janeiro de 2003.
Desde os tempos de sindicalista e em toda sua vida política é conhecido por sua alcunha Lula, que posteriormente foi adicionado como parte oficial de seu nome no registro civil.
Assumiu a presidência da República Federativa do Brasil no ano de 2003 com a maior votação da história do país — 52,4 milhões de votos, quebrando recordes de votação de todos os ex-presidentes brasileiros.
Foi candidato a presidente em 1989 (derrotado por Fernando Collor de Mello), em 1994 (derrotado por Fernando Henrique Cardoso) e em 1998 (novamente derrotado por Fernando Henrique Cardoso), tendo por fim ganho as eleições de 2002 (derrotando José Serra). Sendo reeleito nas eleições de 2006 com mais de 57 milhões de votos.
Lula é co-fundador, presidente de honra e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Lula é fundador e presidente desde 1990 do Foro São Paulo que coordena as organizações de esquerda da América Latina.

23.9.06

Com 49% Lula mantém vitória no 1º turno

Pesquisa Datafolha divulgada hoje, cujas entrevistas foram feitas ontem mostra cenário mais favorável à reeleição. No levantamento, o presidente Lula tinha 49% das intenções de voto, contra 31% de Alckmin e 7% de Heloísa Helena.
A dianteira do petista era de 8 pontos percentuais sobre os demais candidatos, considerado o total de votos. Em matéria de votos válidos, Lula tinha 55% contra 45% dos adversários - cenário que lhe daria vitória no primeiro turno.Os números do Datafolha mostram que Alckmin subiu dois pontos percentuais no intervalo de quatro dias - a comparação da pesquisa com entrevistas nos dias 18 e 19 de setembro com o levantamento do dia 22. Embora a variação tenha ficado dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais, o tucano vem crescendo desde agosto.A vitória de Lula no primeiro turno tem se mantido também porque, enquanto Alckmin cresce, Heloísa Helena perde pontos. Ela caiu de 9% para 7% nessa pesquisa. No segundo turno, Lula bate todos os adversários.Agência Estado

Bandeiraço


O dado foi divulgado hoje (22), em pesquisa da FGV

A pobreza caiu 19,2% nos três anos do governo Lula. Trata-se da maior queda já registrada desde que esse tipo de levantamento começou a ser feito, em 1992. O dado foi relevado por um estudo do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, elaborado com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad), do IBGE.

A queda expressiva, segundo a pesquisa coordenada por Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, deve-se ao crescimento do emprego e da renda, à elevação da concessão de benefícios sociais como o Bolsa Família, ao aumento de gastos previdenciários e aos reajustes do salário mínimo.

A pobreza nas cidades brasileiras, que tinha aumentado 41% entre 1996 e 2002, foi reduzida em 23,7%. Já na área rural, a pobreza caiu 12,6%. Segundo Néri, “ao contrário dos anos anteriores, a redução da pobreza nas grandes cidades foi a principal ‘locomotiva’ da retomada dos indicadores sociais”.

22.9.06

O presidente concedeu entrevista à rádio CBN na manhã de hoje (22

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista ao jornalista Heródoto Barbeiro, da rádio CBN, nesta manhã (22), e destacou que o Brasil vive o seu melhor momento econômico. Ele citou os números da última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), divulgada na semana passada pelo IBGE, em especial a redução da pobreza em 19,2%, entre 2003 e 2005. O presidente observou que o Brasil ficou estagnado por 20 anos e agora cresce economicamente e promove inclusão social. “O povo está sentindo o que aconteceu na vida dele, a dona de casa está comprando comida mais barata, a renda aumentou, as pessoas que não tinham acesso a banco agora podem pegar empréstimo”, disse.Lula citou várias ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, como o Bolsa Família, e os investimentos realizados na área de saneamento básico (R$ 10 bilhões, treze vezes mais do que o governo anterior) e de habitação (R$ 38,5 bilhões, três vezes mais do que o governo anterior).Durante a entrevista, Lula também condenou de forma dura a prática de pessoas que teriam tentado comprar um dossiê para prejudicar opositores na campanha eleitoral do governo de São Paulo. Ele considerou “insanidade” a atitude das pessoas envolvidas no caso e reafirmou que a Policia Federal está apurando os fatos com toda a liberdade e independência. Em outro momento, Lula observou que os formadores de opinião “não têm respeitado a capacidade de julgamento do povo brasileiro. Será que eles não têm mais a importância que achavam que tinham ou será que o povo está mais esperto, entendendo mais as coisas?". O presidente também voltou a criticar a postura de oposicionistas que se preocupam em atingi-lo e não pensam no povo brasileiro, retardando a aprovação de projetos importantes para o país, entre eles o que cria o Fundo da Educação Básica (Fundeb) e a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. “Esses projetos devem ser votados, independente de quem esteja no executivo”, sentenciou.

Prefeitos de 22 partidos reuniram-se com Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu, nesta sexta-feira (22), o apoio que 2.135 prefeitos, de 22 partidos, estão dando para a sua reeleição. “Saber que do Brasil inteiro prefeitos resolveram romper com os grilhões, com as amarras dos coronéis e vieram aqui por respeito ao povo que representam merece o meu agradecimento do fundo do coração. Valeu a pena e vai valer muito mais. Os municípios vão ter muito mais conquistas nos próximos quatro anos”, disse o presidente.Os cerca de 700 prefeitos de todos os partidos que compareceram ao Hotel Nacional, em Brasília, receberam o presidente com o coro de “Olé, olé, olá, Lula, Lula”, refrão repetido a cada discurso em defesa da reeleição. Durante seu discurso, Lula foi interrompido várias vezes por palmas. O encontro foi encerrado com o hino nacional, cantado com emoção por todos os presentes.Depois de fazer um balanço de algumas ações de seu governo, especialmente no combate à pobreza, habitação e saneamento, o presidente afirmou que os avanços foram possíveis pelo conhecimento que ele tem do país e das dificuldades que os prefeitos sofrem no dia-a-dia em suas cidades. “Se o presidente ficar no Planalto, não vai sofrer nunca esta pressão. E governar o país tendo como prioridade cuidar dos mais pobres é a única razão pela qual eu queria ser presidente da República”, afirmou. Leia mais

Lula recebe apoio de 2.135 prefeitos e critica baixo nível da oposição

Em encontro com centenas de prefeitos em Brasília, o presidente Lula revelou hoje que não assiste à propaganda política nem dele nem de seus adversários, mas que viu esta semana e se surpreendeu o quanto seus adversários ''baixaram o nível''.
Em encontro com centenas de prefeitos em Brasília, o presidente Lula revelou hoje que não assiste à propaganda política nem dele nem de seus adversários, mas que viu esta semana e se surpreendeu o quanto seus adversários ''baixaram o nível''. ''Eles saíram da política, coisa que não fica bem com o perfil e a história deles'', afirmou. O presidente diz ter decidido se manter tranqüilo no tom de sua campanha política. ''Quanto mais meus adversários baixarem o nível, mais eu vou elevar o meu'', assegurou, acrescentando que pretende comunicar essa decisão ao seu coordenador da campanha.

''Eu digo desde 1989 que uma campanha serve para conquistar votos, mas também para conscientizar a sociedade. Um dia nós veremos o povo brasileiro tão consciente que as pessoas terão mais dificuldade de enganar e mentir para ele'', destacou. Leia mais clicando aqui

CSC chama militantes à luta contra golpismo eleitoral

Em nota divulgada nesta sexta-feira (22/9), a Corrente Sindical Classista manifesta seu repúdio à nova escalada golpista da direita brasileira. "É preciso levar em conta as lições da história. O momento exige muita clareza, consciência e determinação por parte do povo e dos movimentos sociais", adverte o texto, que pede "investigação rigorosa" das denúncias e conclama os militantes à luta, a nove dias das eleições 2006. Confira a íntegra da nota.
Mobilizar contra o golpismo da direita

Na reta final da campanha eleitoral, com a iminência de uma derrota já no primeiro turno, a direita brasileira, capitaneada pelo PSDB e PFL, acena com o golpismo para alterar os rumos do pleito, impedir a reeleição e desestabilizar o governo Lula. Agarra-se desesperadamente a uma insana tentativa de compra de um dossiê (feita por alguns petistas e desbaratada pela Polícia Federal) que evidenciaria as ligações perigosas do candidato tucano ao governo paulista, José Serra, com a máfia das sanguessugas. Em primeiro lugar, os neoliberais pretendem evitar um desfecho das presidenciais já no dia 1º de outubro. Se isto não for possível, conforme sugerem as últimas pesquisas, prometem impedir a diplomação de Lula e, caso também não obtenham sucesso neste propósito, levantarão a bandeira do impeachment no segundo mandato. Leia mais clicando aqui.

Site e Diap formulam lista dos ''prováveis'' eleitos para a Câmara

O site Congresso em Foco e o Diap , com base nas indicações de políticos, assessores, jornalistas, cientistas políticos, pesquisadores e demais especialistas da área, montaram um extenso quadro das tendências de composição da Câmara dos Deputados que será eleita no próximo dia 1º, apontando, inclusive, o nome dos prováveis eleitos, pelo menos daqueles que devem ter a maior votação em cada coligação. A lista, obviamente, é polêmica e certamente contém furos graves, mas serve para mostrar tendências
Além da preocupação de ouvir o máximo possível de fontes de informação, o site e o Diap procuraram confrontar projeções de forças políticas que estão em conflito na disputa eleitoral. Também foram consultados, em vários estados, os resultados de pesquisas espontâneas de intenção de voto para deputado federal. Leia mais, clicando aqui.

Bandeiraço pró-Lula ocupará dezenas de cidades neste sábado

Para esquentar o clima na reta final de campanha, o Comitê "Lula de Novo com a Força do Povo" promove Bandeiraço da Inclusão Social neste sábado (23/9), em dezenas de cidades do país. A idéia é ocupar os principais centros comerciais e outros locais de grande movimentação com bandeiras e a forte presença da militância. Será uma grande mobilização pela reeleição de Lula e pelos candidatos da coligação a governador, senador, deputados federais e estaduais.
Um folheto sobre o tema "Inclusão Social" será distribuído durante a mobilização, divulgando tudo o que o governo Lula já fez para melhorar a vida dos brasileiros. São ações que já retiraram 3,2 milhões de pessoas da miséria e promoveram a ascensão de outras 7 milhões para a classe média. Também serão distribuídas bandeirolas de plástico para dar um colorido especial à festa. Leia mais, clicando aqui

"A força do Povo" faz alerta sobre ação golpista da direita


O informativo digital da coligação "A Força do Povo", distribuído a cerca de 165 mil internautas cadastrados no site da campanha de Lula, alerta nesta sexta-feira que as "forças conservadoras do país, capitaneadas pela coalizão PSDB e PFL e por setores da mídia," tentam impedir a reeleição de Lula no primeiro turno. No texto, intitulado "A força do povo: alerta total", o boletim afirma que a "direita brasileira reagiu histericamente frente à divulgação do chamado dossiê "Serra/Vedoin", produzindo um discurso "golpista e irresponsável".

O texto afirma que a "acusação do momento" tenta vincular à campanha petista a divulgação de que a "quadrilha dos Vedoin" opera no Ministério da Saúde desde a gestão do candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, durante o mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O texto afirma ainda que "a direita pretende macular nossa vitória, com acusações de todo o tipo, com o nítido propósito de criar dificuldades para o segundo mandato de Lula". Leia mais, clicando aqui

20.9.06

Datafolha: Lula mantém dianteira e venceria no 1º turno

O presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, venceria as eleições no primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 19, no Jornal Nacional da Rede Globo. Lula manteve 50% das intenções de voto já verificados na pesquisa anterior, divulgada em 12 de setembro. Por sua vez, Geraldo Alckmin (PSDB) cresceu um ponto percentual, passando de 28% para 29%. Não houve alterações no cenário de um eventual segundo turno, e Lula ganharia de Alckmin por 55% a 38%.

A candidata do PSOL, Heloísa Helena, ficou com 9%, e o candidato do PDT, Cristovam Buarque passou de 1% para 2%. Ana Maria Rangel (PRP), José Maria Eymael (PSDC) e Luciano Bivar (PSL) não totalizaram 1%. Brancos e nulos somaram 4%, indecisos totalizaram 5%. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais.

Com relação à avaliação do governo Lula, passaram de 46% para 48% os que apontaram a administração do petista como boa ou ótima. A avaliação regular foi citada por 34%, ante 35% da pesquisa anterior, e os que indicaram o governo como ruim ou péssimo ficou em 18%.

O levantamento, registrado em 14 de setembro no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo número 17958/2006, foi contratado pela empresa Folha da Manhã e pela Rede Globo. O Datafolha entrevistou 7.735 pessoas entre ontem e hoje em 353 municípios de todo o território nacional.

Agencia Estado

18.9.06

Presidente sanciona lei

Presidente Lula assinou decreto que altera condições
para caracterizar entidade de saúde como filantrópica
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta segunda-feira (18/9), no Palácio do Planalto, decreto que altera as condições para a concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social a instituições de saúde, que passam a ser reconhecidas como hospitais filantrópicos. Com o decreto, os hospitais poderão realizar projetos de apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS) como alternativa à obrigatoriedade de oferecer 60% de sua capacidade instalada ao atendimento público.
A medida beneficia o governo federal, que passa a contar com o apoio e o investimento de alguns dos maiores, mais equipados e bem estruturados hospitais do País, que não se caracterizariam hoje como filantrópicos por não possuírem perfil para a prestação integral de serviços ao SUS (60% da capacidade instalada), conforme previsto na legislação vigente. Essas entidades poderão contribuir com suas experiências na área de gestão, treinamento e qualificação de recursos humanos, além da prestação de serviços em áreas de grande complexidade e de alto custo. Em contrapartida, os hospitais serão beneficiados com a possibilidade de investir apenas o valor correspondente à isenção tributária que tiverem.
Os projetos de apoio ao SUS serão realizados por meio de convênio com a União, nas áreas de estudos de avaliação e incorporação de tecnologias; capacitação de recursos humanos; pesquisas em saúde e desenvolvimento de técnicas e gestão em serviços de saúde. Essas atividades poderão ser complementadas com a prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares. O recurso investido pela entidade de saúde no projeto não poderá ser inferior ao valor da isenção das contribuições sociais obtidas por meio do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. Além disso, a participação da entidade não poderá prejudicar as atividades essenciais já prestadas ao SUS.
O novo decreto, que substitui o artigo 3º do Decreto 2.536/98, também revoga o Decreto 4.327/02, extinguindo a figura do “hospital estratégico”, criada como mais uma alternativa para que o hospital obtivesse o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. A definição de “hospital estratégico” tinha como principal finalidade permitir que as instituições de saúde continuassem a oferecer serviços de alta complexidade ao sistema público, mesmo não tendo possibilidade de atribuir 60% de sua capacidade ao SUS.
De acordo com a Lei 8.742/93, hospitais que possuem o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, os chamados hospitais filantrópicos, são beneficiados com isenção tributária e têm que aplicar 20% de sua receita bruta em atendimento gratuito à população. Essas entidades têm também a opção de trabalhar em convênio e serem remuneradas pelo SUS, desde que reservem 60% de sua capacidade instalada ao atendimento público.
Mais informações Assessoria de Imprensa (61) 3315.3580 / 3507
Ministério da Saúde

Agenda do Presidente Lula Clique no link.

Entrevista de Lula hoje

Em entrevista, publicada na Folha de S. Paulo hoje, Lula se diz decepcionado por ter poucos eleitores ricos, critica FHC, Fernando Collor, Clodovil, Paulo Maluf...

- "Se você não tomar cuidado ao fazer a pergunta, alguém pode interpretar que precisamos mudar de povo. Eu perdi três eleições porque o povo pobre tinha medo de mim. Não acreditava em um igual a ele. E agora eu estou ganhando porque o povo descobriu que um igual pode fazer por ele o que um diferente não conseguiu fazer. Sempre tive muito voto nos setores da sociedade organizada, de mais de cinco salários mínimos. Isso [o patamar histórico de votos nesses setores] está se mantendo". Leia toda a entrevista no Blog do Noblat http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirPosts&data=18/09/2006#post25647

Quinta-feira na Globo não percam

Lula fecha rodada de entrevistas ao Jornal Bom Dia Brasil (TV Globo).

Terça-feira

Lula participa da abertura da 61ª Assembléia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

17.9.06

Brasil


População total 186.717.316 (dados do IBGE)
Total de Eleitores 122.102.746 (dados do TSE)
Total de Estados 26 Estados + o DF
Atual Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Câmara Federal 513 deputados

Caravanas


Caravanas em prol a reeleição de Lula, vão acontecer nos próximos dias 16 e 17 de setembro em todo o país
Várias caravanas serão realizadas simultaneamente em todo o país nos próximos dias 16 e 17 de setembro. As caravanas visam apoiar a reeleição do candidato Lula. Organizadas pela coordenação nacional da campanha e pelas coordenações estaduais. Elas vão percorrer cidades próximas do ponto de partida. A maioria cobrirá de três a cinco cidades e, em cada uma, será realizada panfletagem e manifestação de apoio a Lula. A Caravana que tem caráter suprapartidário, vai mobilizar prefeitos, ex-prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, lideranças de movimentos sociais e sindicais, candidatos a deputado federal e estadual e apoiadores em geral da coligação A Força do Povo (PT, PC do B e PRB).
Cartilhas e disquetes estão disponíveis para download
Já está disponível na Extranet sou.lula13.org.br, e na página do Força Militante, no site www.lula13.org.br, a Cartilha de Fiscalização de Geração da Mídia e da Carga das Urnas, a Cartilha de Fiscalização do dia da Eleição, assim como os Disquetes de Conferência. O arquivo está localizado no link DOCUMENTOS; basta acessá-lo e fazer download, salvando em seu computador.
Candidato ao governo do CE, Cid Gomes, venceria em primeiro turno
O canddato a governador do Estado do CE, Cid Gomes (PSB-CE), continua à frente nas pesquisas eleitorais. Se as eleições fossem hoje (13), seria eleito governador do Ceará no primeiro turno, de acordo com a terceira pesquisa Ibope divulgada ontem pela TV Verdes Mares. Na pesquisa, Cid aparece com 56% das intenções de voto, contra 32% do governador Lúcio Alcântara (PSDB), candidato à reeleição. Os candidatos José Maria de Melo (PL), Renato Roseno (PSOL), Salete Maria (PCO) e Tenente Cel. Gondim (PSDC) obtiveram 1% das intenções de voto cada um. Brancos e nulos somaram 3%, enquanto 5% dos eleitores não souberam ou não quiseram afirmar. Os dados são da pesquisa estimulada, na qual são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor no momento da consulta. O Ibope ouviu 1.610 eleitores, em 72 municípios cearenses, entre os dias 9 e 11 de setembro. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa dividiu o número de entrevistados de modo que 861 eram mulheres e 749 homens, todos maiores de 16 anos que foram divididos entre 7 grupos de idade e com grau de instrução indo da 4ª série do ensino fundamental ao nível superior.

Comitês Estaduais


Acre- Centro Empresarial Rio Branco Cobertura - Avenida Brasil, 303 Centro CEP 69900-00 - Rio Branco (68) 3222-7460
Aagoas -Rua Comendador Leão, 293 - Jaraguá CEP 57.022-240 - Maceió(82) 3327-4240
Amazonas -Av. Constantino Neri, 666 - Centro - CEP: 69010-160 – Manaus(92) 3232-6604
Amapá-Av. Procópio Rola, 480 - Centro - CEP: 68906-010 – Macapá(96) 3225-1303
Bahia-Av. Juraci Magalhães Júnior, 1380 - Ed. Pólo Empresarial Rio Vermelho CEP: 41940-060 - Salvador(71) 3344-2845
Ceará-R. Floriano Peixoto, 470. Centro. , CE 60025-130 - Fortaleza(85) 3224-7040
Distrito Federal-SCS - Qd. 2 Ed. Niemeyer, 1º Andar - 73070-029 Brasília(61) 3202-0813
Espírito Santo0-Rua São Bento, 192- Centro Vitoria - CEP: 29.016-290(27) 3223-3455
Goiás-Av. Paranaíba nº 335, sl. 03, Qd. 20, Lt. 02 a 11, Ed. Fabiana, Setor Aeroporto - CEP:74.075-057 - Goiânia(62)3522-5310
Maranhão-Av. Colares Moreira, quadra 46, casa 3. Renascença II. 65075-441(98) 3081-1353
Minas Gerais-Rua Rio Grande do Sul 1056 Lourdes - Cep: 30.170-111 - Belo Horizonte(31) 3335-2813
Mato Grosso do Sul-Rua da Paz, 540 - Jardim dos Estados - CEP 79020-250 - Campo Grande(67) 3321-3955
Mato Grosso-Rua Baltazar Navarros, 66. Bairro: Bandeirantes. CEP 78015-180 Cuiabá(65) 3023-1310
Pará-Rua João Balbi, nº 658 - Bairro do Umarizal - CEP 66055-280 - Belém (91) 3223-2649
Paraíba-Av Presidente Epitácio Pessoa, 1314. B dos Estados cep: 58030-001 - João Pessoa (83)3225-2278
Pernambuco-Av. João de Barros, 1835 – Encruzilhada CEP 52021-180 – Recife(81) 3244-3631
Piauí-Av. Areia Leão, nº 860 -Bairro: Centro Norte. CEP: 64000-310 - Teresina(86) 3223-0019
Paraná-Rua Mateus Leme, 745 - Centro Cívivo 80530-010 - Curitiba(41) 3234-1235
Rio de Janeiro-Rua Rodrigo Silva, 06 - Centro - Rio de Janeiro(21) 2532-4223
Rio Grande do Norte-Av. Deodoro da Fonseca nº 757, Bairro:Tirol - CEP 59020-600 - Natal(84) 3201-1304
Rondonia-Avenida Carlos Gomes, 2827 – Centro - CEP 78900-000 - Porto Velho(69) 3224-4665
Roraima-Av. Benjamin Constant, 2526 - Centro 69303-090 - Boa Vista(95) 3623-3318
Rio Grande do Sul-Rua Garibaldi, 515 - Centro 90035-050 - Porto Alegre(51) 3012-0113
Santa Catarina-Rua José Jacques, 32 - Centro 88021-080 - Florianópolis(48) 3222-1300
Sergipe-Av. Ivo do Prado, 100 – Centro CEP 49010-050 – Aracajú(79) 3214-2692
São Paulo-Av. Indianapolis 1465 Planalto Paulista - São Paulo(11) 5070-1313
Tocantins-104 Sul, Av. LO 1, Lote 2 - Centro - 77020-020 - Palmas(63) 3213-1397


Lula em Feira de Santana

Ato de apoio pela reeleição de Lula em Feira de Santana (BA) reuniu 10 mil pessoas


A Praça da Matriz, no centro de Feira de Santana, recebeu cerca de dez mil pessoas esta tarde (16), em mais um grande ato de apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde a noite de ontem (15), ele já esteve em Natal, Aracaju e João Pessoa e, ainda hoje, vai estar em Salvador. Amanhã (17), Lula estará em Belém, encerrando esse giro pelo Norte-Nordeste.

Lula iniciou o seu pronunciamento lembrando que conheceu Feira de Santana aos sete anos, “quando era mais um retirante nordestino”. Na época, junto com a mãe e os irmãos, ele viajava num pau de arara de Pernambuco até São Paulo. “Desde aquela época, aprendi a gostar da Bahia. E sempre recebo tanto carinho quando venho aqui que devo ter nascido baiano em alguma encarnação”.

O presidente disse que a Bahia, exatamente por ser uma terra carinhosa, não combina com o PDSB e o PFL. Sem citar nomes, ele lembrou que foi seguidamente ofendido por alguns líderes locais, mas deixaria a resposta a cargo do povo. “A Bahia vai responder a essas ofensas nas urnas”, afirmou, provocando aplausos da multidão.

Historicamente, a Bahia é um dos estados onde Lula alcança algumas de suas maiores votações e ele acredita que não será diferente desta vez. “Todos estão vendo o trabalho que estamos realizando. Em quatro anos, já fizemos mais que eles em oito anos. Agora, imaginem o quanto poderemos fazer num segundo mandato”.

A Bahia é o estado brasileiro com maior número de beneficiados pelo Bolsa Família – 1,4 milhão de famílias - e o fato foi ressaltado por Lula, que também lembrou os benefícios proporcionados pelo Programa Luz para Todos. “Ao contrário do governo anterior, que só levou energia para 400 mil pessoas em oito anos e ainda cobrava por isso, o Luz para Todos já garantiu luz elétrica de graça para 3,7 milhões de brasileiros. E, entre eles, 570 mil baianos”.

Lula também citou o investimento de R$ 1,3 bilhão em programas habitacionais que beneficiam 112 mil famílias baianas, além de várias outras ações que o governo federal realiza no Estado, como a reconstrução das BRs 020 e 101, a implantação da Farmácia Popular e o programa de expansão universitária.

Ao final, o presidente garantiu: “Tiramos o país da crise. E agora que sabemos o caminho das pedras, não tenham dúvidas de que faremos um segundo governo ainda melhor que o primeiro”

O comício contou com a presença de várias lideranças políticas, entre elas o ex-ministro Jacques Wagner, candidato do PT ao governo da Bahia, e o ex-governador João Durval, candidato ao Senado.


Mais de 15.000 receberam Lula em Salvador


“O Nordeste não está predestinado a ser pobre. O que falta ao Nordeste é oportunidade e uma classe política comprometida em combater as suas carências”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esta noite (16), para as cerca de 15 mil pessoas que lotaram o Farol da Barra, um dos principais cartões postais de Salvador. Segundo Lula, o seu governo está trabalhando arduamente para que o Nordeste se torne uma região mais desenvolvida.
Para isso, afirmou o presidente, estão em andamento ou em vias de serem iniciados grandes projetos de infra-estrutura para a região, como a refinaria de Pernambuco, a siderúrgica do Ceará, a ferrovia Transnordestina, a reforma de portos e aeroportos e a recuperação de estradas, entre outras. “Isso sem falar no biodiesel, que vai produzir uma verdadeira revolução no campo, de Norte a Sul do país”, garantiu Lula.
O presidente também falou sobre os vários programas que estão combatendo a carência de boa parte da população da região, como o Bolsa Família, o Luz para Todos e o Pronaf. A educação foi outro tema abordado no seu pronunciamento. “Estamos criando dez universidades públicas e levando 48 extensões universitárias para o interior. Além disso, com o ProUni, já garantimos bolsas de estudos para 204 mil jovens de baixa renda”.
O presidente falou ainda que a redução dos preços da cesta básica de alimentos e dos materiais de construção, além do aumento do salário mínimo, está aumentando o poder de compra da população, em especial da mais carente. “Mas queremos e vamos fazer ainda mais num segundo mandato, pois nunca o país reuniu tantas condições para viver um grande ciclo de desenvolvimento econômico e social”.
No estado com a maior população negra do Brasil, Lula discorreu também sobre a aproximação que promoveu entre o Brasil e os países africanos, frisando que já visitou 17 países daquele continente.
Em um dos momentos mais aplaudidos do comício, Lula criticou alguns dos líderes políticos baianos que lhe fazem oposição. “Tem um que, no governo de FHC, era chamado de leão do nordeste, mas para mim não passa de um hamster”. Segundo o presidente, algumas dessas lideranças baianas simbolizam o que há de “mais atrasado e perverso na política brasileira. É gente que não respeita o povo, nem a democracia”.
O candidato do PT ao governo da Bahia, ex-ministro Jacques Wagner, disse que a Bahia tem dois caminhos. “Um é continuidade da arrogância, da política arcaica, que não olha para o povo. O outro é o caminho da inclusão social, do respeito aos mais pobres e do desenvolvimento, que vai gerar mais empregos e tirar a Bahia dos últimos lugares que ocupa no ranking da educação e da saúde”.
O candidato ao Senado, ex-governador João Durval, afirmou que a Bahia tem que seguir o caminho que Lula mostrou ao Brasil, baseado no crescimento com distribuição de renda. “O trabalho que Lula está realizando já o coloca entre os melhores presidentes da história do Brasil, ao lado de JK e Getúlio Vargas”.
O outro orador da noite foi o prefeito de Salvador, João Henrique, que se
referiu a Lula como o “presidente do povo, do ProUni, do Projovem, da inclusão
social e da geração de empregos”.


Eleição garantida

Lula venceria eleição no primeiro turno, diz CNI/Ibope
Candidato à reeleição passou de 48% para 50% das intenções de voto; Alckmin tem 29%
O candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mantém a liderança e, caso fosse hoje, venceria as eleições ainda no primeiro turno, indica a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (15/09). Seu principal concorrente, Geraldo Alckmin (PSDB), oscilou positivamente dentro da margem de erro da apuração (dois pontos percentuais para mais ou para menos), subindo de 27% para 29% das intenções de voto. No entanto, ainda está longe da vantagem de Lula.
As intenções de voto ao presidente subiram de 48% no último levantamento, realizado na semana passada, para 50%, aponta a pesquisa divulgada hoje. O desempenho do petista é o mais alto registrado pelo Ibope desde o último mês de julho. http://www.dinheirovivo.com.br/Content.aspx?Id=7189

16.9.06

Lula condena tentativa de venda de dossiê contra tucanos


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição, condenou neste sábado (16/9) a tentativa de venda de documentos e imagens que supostamente mostrariam o envolvimento dos candidatos do PSDB à Presidência e ao governo de São Paulo com o esquema de desvio de recursos da Saúde, a chamada máfia das sanguessugas. Leia mais:  http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=7566

CNI/Ibope: Lula cresce e venceria no primeiro turno com 50%

A pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje mostra crescimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, que obteve 50% das intenções de voto, vencendo já no primeiro turno. Lula fica nove pontos à frente do total dos votos dos outros candidatos. Geraldo Alckmin (PSDB) teve 29% dos votos. Heloísa Helena (Psol) ficou com 9%. Outros candidatos, 3%. Não sabem, 4%. Votos brancos e nulos são 5%. A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) tem margem de erro de dois pontos percentuais. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 141 municípios brasileiros, entre os dias 9 e 11 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 16982/2006.   Leia mais:    http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=7506  

Programa de Governo para o Brasil voltar a crescer



Lula de novo com a força do povo
O plano da direita não deu certo. E FHC quer incendiar o palheiro!
Brasil está a menos de um mês da eleição de 1º de outubro e tudo indica que Lula terá um segundo mandato para aprofundar as mudanças iniciadas em janeiro de 2003. Segundo as últimas esquisas (como a feita pelo Instituto Vox Populi, divulgada no começo de setembro pela revista CartaCapital), o presidente tem 50% das intenções de voto
na pesquisa estimulada, e 43% na espontânea. Ou seja, tem 17 pontos acima da soma dos outros candidatos (na estimulada, tem está 14 pontos à frente). E vencendoem todas as faixas de renda, exceto entre os mais ricos, com mais de 10 salários mínimos ao mês. Está na frente também em todas as regiões, disparado no Nordeste com 67%, e com 45% no Sudeste, 43% no Centro-Oeste/Norte e 38% no Sul.

Para a direita, este é um desempenho inesperado, e os analistas do ninho tucano-pefelista procuram, estonteados, explicar aquilo que para eles é inexplicável. Tentam inclusive desqualificar o eleitor, como o senador Jéferson Peres (PDT/AM) e sua estridente manifestação de desalento, na tribuna do Senado, em 30 de agosto, quando anunciou suasaída da política, acusou os políticos de antiéticos, voltou à carga contra o presidente Lula e seu governo, e chegou a incluir, em sua catilinária, o eleitorado que, pensa, minimiza a corrupção.

A declaração do senador amazonense é reveladora do desespero da oposição neoliberal que quer um eleitor de encomenda que atenda aos seus propósitos - isto é, que vote nos candidatos da direita. Uma idéia elitista, do tempo em que a elite dizia que o brasileiro não sabe votar, e que reaparece de forma canhestra na opinião manifestada por Jefferson Péres.
Outro analista aponta o que chama de ?apatia democrática?, insinua que Lula se beneficia do fato de não existirem
?projetos antagônicos em disputa? (ele não leu o Programa de Governo divulgado dia 31?), e considera a eleição ruim? (Fernando de Barros e Silva, Folha de S. Paulo, 4/9/2006).
Mas o campeão do besteirol continua sendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, autor de uma frase que dificilmente será esquecida pelo apelo anti-institucional que evoca: ?É fogo no palheiro, é disso que precisamos?. A frase deste candidato a Nero foi dita em um almoço com empresários no Jockey Club de de São Paulo. Ela é uma amostra do desespero que campeia entre quem viu falidos os esforços feitos desde maio de 2005 para destruir a imagem de Lula e seu governo.
Mas a disputa de outubro tem outro aspecto que precisa ser levado em conta: a eleição para a Câmara dos Deputados.
Agora, os conservadores se preparam para o embate apegando-se à cláusula de barreira de 5% dos votos para a Câmara dos Deputados, sendo no mínimo 2% em pelo menos nove estados. E para o confronto jurídico que se anuncia: pela regra em vigor, os deputados eleitos por partidos que não cumprirem aquela exigência tomarão posse mas serão mandatários de segunda classe, impedidos de participar de comissões técnicas e de CPI?s, além de ficarem de fora nos votos de liderança.

Estarão criados assim dois tipos de deputados, uns com direitos integrais, e outros com o mandato parcial. Isto é, uma situação de desigualdade que fere a Constituição e poderá criar impasses jurídicos que somente o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá resolver (veja matéria sobre o Programa de Governo das págs 3 a 6).

Uso de dossiê contra adversários é bandidagem, diz Lula


 ARACAJU - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou neste sábado a divulgação de dossiês contra candidatos no período eleitoral, dizendo que isso é um O presidente Lula faz comício em João Pessoa (PB) junto ao candidato ao governo do PT Ney Maranhão (à direita) - Hans von Manteuffel/O Globo desserviço para a democracia. Lula afirmou que nunca concordou com a divulgação de dossiês contra adversários e que os aliados não contem com ele nesse tipo de bandidagem.

Ao deixar a capital de Sergipe, onde fez comício na noite de sexta-feira, o presidente disse ainda que denúncias infundadas contra adversários para angariar dividendos eleitorais são abomináveis e levam a sociedade a ter nojo da política.

- Eu fico imaginando que, se todas essas denúncias forem mentiras, quem é que vai dizer que é mentira, quem vai reparar o erro que aconteceu, depois das eleições. A história do Brasil tem exemplos de pessoas que foram acusadas de matar pessoas, perderam a eleição e depois ficou por isso mesmo. Então, quem quiser fazer bandidagem, por favor, não queira o Lula como parceiro, porque não aceito esse tipo de coisa - afirmou o presidente, acrescentando que o país vive um momento de afirmação não só no campo econômico, mas também no comportamento político das pessoas.

O presidente disse desconhecer detalhes da prisão do petista Valdebran Padilha da Silva, pela Polícia Federal, sob a acusação de estar comprando um dossiê contra o tucano José Serra, candidato a governador de São Paulo. Lula lembrou que em períodos eleitorais é comum a oferta de dossiês contra os adversários. Segundo Lula, quando disputou a presidência em 1989, 1994 e 1998, apareceram dossiês contra seus adversários, mas ele se recusou a usar na campanha eleitoral. O presidente disse preferir vencer as eleições discutindo programa de governo.

- Eu acho abominável as pessoas tentarem comprar notícias. Tem pessoa que ainda acha que pode ser melhor que o outro se tiver uma denúncia maior do que a que ele foi vítima. Eu acho isso uma coisa absurda na política brasileira, isso não ajuda o eleitorado a decidir no dia 1° de outubro. Pelo contrário, vai deixando a sociedade com nojo da política, vai deixando a sociedade afastada das pessoas - afirmou Lula, acrescentando que quem negociou dossiê vai "pagar o preço" por seu ato.

O presidente pediu cautela na avaliação da operação da Polícia Federal, que prendeu também o empresário Luiz Antônio Vedoin , chefe da máfia das ambulâncias:

- Eu não conheço o teor do depoimento das pessoas. Essa coisa, quando se trata de investigação da Polícia Federal, eu acho que um pouco de cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém. Esperar o resultado para ver o que acontece. Lamentavelmente na política brasileira toda época de eleição aparece isso.

Seu principal adversário nas eleições, o tucano Geraldo Alckmin, também condenou o uso de dossiês na campanha e insinou que o PT está por trás da operação.

- Quando se vai ao submundo do crime, se encontra alguém do PT.

Em recente entrevista à TV, Lula ironizou a postura do ex-presidente FH e afirmou que 81% dos casos do escândalo dos sanguessugas começaram no governo do seu antecessor. Em Aracaju, na sexta-feira, Lula voltou a atacar FH, dizendo que o ex-presidente fica nervoso com as comparações entre os dois governos.

O presidente disse ainda que não faria julgamento sobre denúncia de que a máfia dos sanguessugas teria atuado principalmente no período em que o tucano esteve à frente do Ministério da Justiça. Para Lula, por se tratar de período eleitoral, há muito sensacionalismo e as denúncias aparecem como se fossem vendavais.

- Eu acho que, se saiu alguma coisa, o Serra tem experiência política, história política para explicar o que aconteceu. O que a gente não pode permitir é que isso seja razão de uma campanha política - afirmou Lula, acrescentando:

- Acho que essas denúncias, faltando dias para as eleições, não ajudam. Você levanta a coisa e depois não acontece nada; no outro dia levanta outra, não acontece nada; levanta outra, não acontece nada, você vai dizer para o povo que política é isso. Eu acho que isso presta um desserviço aos amantes da democracia no Brasil. Lamentavelmente é assim a nossa política.

Ao deixar o hotel em Aracaju, Lula foi abordado por uma vendedora de artesanato, mas se recusou a comprar um peça:

- Candidato não pode comprar, meu amor. Sabe por quê? Porque se não vão dizer que estou comprando voto.

Luiza Damé - O Globo*Flavio Freire - O Globo



15.9.06

Lula discursa para 25.000 mil pessoas em Natal

Lula: "Eles não acreditavam que um operário pudesse governar com competência".
Mesmo debaixo de chuva, o comício que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou esta noite (15), em Natal, reuniu cerca de 25 mil pessoas. E a água, não a da chuva, mas a do rio São Francisco, foi um dos principais temas do ato. Lula explicou as providências que o seu governo adotou para viabilizar a transposição das águas do São Francisco para quatro estados nordestinos, incluindo o Rio Grande do Norte. “O projeto foi debatido, aprovado e só não saiu do papel por conta de liminares. Mas vamos continuar lutando e conto com o apoio da governadora Vilma Faria para que, num segundo mandato, o projeto se realize”, afirmou o presidente.
Lula frisou também que, em menos de quatro anos, o seu governo fez mais do que o governo anterior em oito anos. “E só não fizemos mais porque, no primeiro ano, tivemos que arrumar a casa”. O presidente disse que foi preciso ter paciência para recolocar o Brasil nos trilhos, pois havia problemas graves em todas as áreas. “Mas fomos avançando, tijolo por tijolo. E, hoje, a casa está sólida”. Para ele, é justamente isso que irrita a oposição. “Eles não acreditavam que um operário pudesse governar com competência”.
Entre as principais realizações de seu governo na área econômica, Lula citou a quitação da dívida com o FMI, os seguidos recordes na exportação e o saldo de 46 bilhões de dólares na balança comercial. Já na área social, ele destacou a criação do ProUni, a implantação de dez universidades públicas, o Luz para Todos e o Bolsa Família – que, no RN, beneficia 40 mil famílias.
Em outro momento, o presidente criticou a oposição por querer “que o Brasil vá mal”. Segundo Lula, só isso explica o fato do Fundeb não ter sido aprovado no Congresso. Mas ele garantiu que esse fundo que aumenta em dez vezes os investimentos na educação básica será realidade no ano que vem, assim com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que reduzirá os impostos e a burocracia para o setor.
Ao final, Lula elogiou a governadora Vilma Faria – “fomos companheiros durante a Constituinte e sempre admirei a fibra dela” – e o senador Fernando Bezerra, ambos candidatos à reeleição. “Com eles, o Rio Grande do Norte continuará em ótimas mãos”, frisou o presidente.
A governadora Vilma disse que está transformando o RN da mesma maneira que Lula está transformando o Brasil. Ela garantiu que, através da parceria em torno do programa Luz para Todos, o Rio Grande do Norte será o primeiro estado do Nordeste a levar luz elétrica para todos os moradores da zona rural. Vilma disse que essa parceria se estenderá à vários outros projetos, voltados tanto para a ampliação do abastecimento da água quanto para o desenvolvimento do biodiesel.
O senador Fernando Bezerra e o prefeito Carlos Eduardo, de Natal, também destacaram o crescimento que o RN experimentou a partir da parceria com o governo Lula e, por isso, conclamaram os eleitores a dar continuidade ao mandato da governadora e do presidente.
Fronteira Brasil-Uruguai terá comitê binacional pró-Lula a partir de domingo (17)
A Frente Popular e a Frente Ampla – coligação que reúne partidos de esquerda no Uruguai - vão inaugurar, no próximo domingo (17), um Comitê Binacional Pró-Lula em Rivera, cidade uruguaia que fica na fronteira com o Brasil. O ato será às 11h30 e contará com a presença de diversas autoridades e dirigentes da Frente Popular e da Frente Ampla, entre eles o coordenador da Campanha Lula no Rio Grande do Sul, Valdeci Oliveira. Logo após a solenidade, apoiadores da candidatura Lula vão realizar uma caminhada e um bandeiraço na divisa de Rivera com Santana do Livramento.
Com a abertura do Comitê, a Frente Popular espera aumentar o apoio à Lula junto aos doble-chapas, uruguaios que também têm dupla cidadania e votam no Brasil.
Na segunda (18), o Comitê Binacional receberá a visita do ministro Tarso Genro, que realizará roteiro na região da Fronteira.

IBGE confirma crescimento de renda


15/09/2006 - 13:24Governo Lula: PNAD mostra crescimento da renda e queda na desigualdade
O rendimento médio real do trabalhador brasileiro apresentou, em 2005, crescimento (4,6%) em relação ao ano anterior, apurado pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) desde 1996. Como o ganho foi maior entre os mais pobres, o IBGE considera que houve "queda na concentração das remunerações".
Desde 1996 até o ano passado, a renda acumulou queda de 15,1%. Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira, pelo IBGE, o rendimento médio apurado em 2005 foi de R$ 805, ou 4,6% a mais do que os R$ 770 apurados em 2004. "Em 2005, o nível da inflação foi mais baixo que o do ano anterior e houve crescimento em setores importantes da economia", avalia o documento.
No documento de divulgação da pesquisa, os técnicos do IBGE argumentam que a política de redução de juros iniciada no terceiro trimestre de 2003 contribuiu para impulsionar a atividade econômica em 2004, e o ano ficou marcado como o primeiro em que o rendimento não apresentou queda desde 1997.
A inflação mais baixa, aliada ao reajuste do salário mínimo, fez com que os ganhos de renda mais expressivos ocorressem na "metade inferior" da distribuição dos rendimentos, ou seja, na camada dos que ganham menos.
Ainda assim, a renda está 15,1% abaixo da registrada em 1996, ano em que alcançou seu ponto máximo desde o início da década de 1990.Desconcentração
Entre 2004 e 2005, os 50% dos ocupados com as menores remunerações de trabalho tiveram ganho real de 6,6% e a metade com os maiores rendimentos, de 4,1%.O levantamento apontou ainda uma redução na fatia do total de rendimentos que os 10% dos ocupados com remuneração mais alta apresentavam. Foram 44,7% do total dos rendimentos contra 47,1% visto dez anos atrás.No caso dos 10% com rendimento mais baixo, esse indicador saiu de 1% em 1995 para 1,1%. "Esse último resultado contribuiu para a continuação da lenta tendência de declínio na concentração dos rendimentos", acrescentou o IBGE.O índice Gini, que mede a distribuição do rendimento, passou de 0,585 em 1995 para 0,544 no ano passado, o menor resultado desde 1981. Quanto mais perto de zero fica o índice, melhor é a distribuição. Em dez anos, esse indicador teve queda de 7%.Ocupação A sondagem mostrou também que o percentual de pessoas ocupadas entre a população a partir de 10 anos de idade passou de 56,5% em 2004 para 57,0% no ano passado.

É o maior índice desde 1996 e equivale a 2,5 milhões de pessoas a mais com emprego. "Com o aumento observado em 2005, o nível da ocupação desse ano superou todos os ocorridos de 1996 a 2004", informou o IBGE.

O nível de ocupação feminina aumentou de 45,6% em 2004 para 46,4%, atingindo o maior nível desde 1992. Em números absolutos, de 2004 para 2005, a população ocupada aumentou perto de 2,5 milhões de pessoas, das quais 52% eram mulheres.
A pesquisa mostra também que o porcentual de pessoas ocupadas do sexo feminino que contribuíam para a Previdência Social cresceu muito mais entre 1995 (39,7%) e 2005 (47,0%) do que aumentou o porcentual dos ocupados do sexo masculino no período (de 45,5% para 48,8%).
Metodologia
A Pnad 2005 ouviu 408.148 pessoas em 142.471 unidades domiciliares em todos os Estados.
Do site do IBGE

Lula discursa em Caruaru


Lula em Caruaru (PE) Lula discursa no Comício Nacional da Agricultura Familiar em Caruaru (PE). Data: 05/09/2006. Foto: Ricardo Stuckert

Populares em Caruaru (PE) Populares assistem Lula no Comício Nacional da Agricultura Familiar em Caruaru (PE). Data: 05/09/2006. Foto: Ricardo Stuckert

1.9.06

Surra: No Amazonas, Lula tem 75%; Arthur Virgílio, só 3%

Pesquisa Ibope/TV Amazonas (retransmissora da Globo) divulgada na terça-feira (29) mostra a resposta popular ao senador Arthur Virgílio (PSDB), que no ano passado subiu à tribuna do Senado e ameaçou "dar uma surra" no presidente Lula.
Na disputa estadual, Virgílio, que é candidato ao governo, tem apenas 3% das intenções de voto; enquanto
Lula, na corrida presidencial, conta com o apoio de nada menos do que 75% do eleitorado amazonense. Lidera a disputa para o governo do Amazonas Eduardo Braga (PMDB), candidato a reeleição, com 47%. Seu principal adversário, Amazonino Mendes (PFL) tem 36%.

A pesquisa Ibope, realizada no período de 26 a 29 de agosto e ouviu 812 pessoas em 25 municípios amazonenses.De acordo com o Ibope, Braga tem hoje 54% dos votos válidos (descontados brancos, nulos e indecisos) e seria reeleito no primeiro turno.

Em um eventual segundo turno, Braga teria 50%, e Amazonino, 40%.

Presidência

Na eleição presidencial a pesquisa do Ibope mostrou que Lula tem hoje 75% da preferência dos votos no Amazonas. Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9%, e Heloísa Helena (PSOL), 7%. Os outros candidatos não foram citados. Brancos e nulos são 2%, e 6% não sabem ou não opinaram.

Na simulação para um eventual segundo turno, Lula tem 78% dos votos válidos, contra 13% de Alckmin.